O celular chegou na vida de todo mundo e parece que não conseguimos mais viver sem ele. Tudo está ali, a qualquer hora, numa tela pequena que passou a ser a extensão do nosso braço. Mas tem um problema: esse aparelho que é tão útil e parece inofensivo pode levar à ansiedade e depressão. Isto é sério! O celular e a depressão estão muito ligados.
O celular chegou na vida de todo mundo e parece que não conseguimos mais viver sem ele. Tudo está ali, a qualquer hora, numa tela pequena que passou a ser a extensão do nosso braço. Mas tem um problema: esse aparelho que é tão útil e parece inofensivo pode levar à ansiedade e depressão. Isto é sério! O celular e a depressão estão muito ligados.
Não há nada de errado com o celular; o problema é a maneira como o usamos, afinal, como qualquer ferramenta, deve ser usado com sabedoria e a nosso favor. Quando passamos a ficar ansiosos pela falta do celular ou verificamos a cada minuto as notificações que chegam, é um alerta, porque ele, certamente, está controlando a nossa vida. Então, fica muito mais fácil desenvolver ou piorar a ansiedade por conta do celular.
Engana-se quem acha que ficar rolando a tela do celular é apenas uma distração. Enquanto você está achando que se distrai, o seu cérebro não relaxa e isso é extremamente ruim pra saúde mental e física.
A nomofobia explica o descontrole emocional da pessoa diante da possibilidade de ficar sem o celular e até mesmo pensar na hipótese de acabar a bateria ou não ter sinal em determinado lugar.
Além disso, pessoas controladas pelo celular têm o hábito de se isolarem, deixam de frequentar eventos familiares e, quando frequentam, passam o tempo todo verificando o aparelho.
Os psicólogos alertam que a enxurrada de informações tem aumentado a sensação do FOMO (sigla em inglês para o medo de estar perdendo algo), o que provoca ansiedade.
Uma coisa é certa: a exposição excessiva ao celular é prejudicial em todos os sentidos, física e emocionalmente, então a única saída é, através de pequenas mudanças, diminuir a dependência do aparelho.
A dica principal é não ficar no automático. Ou seja, você pega o celular por causa de uma notificação sem ao menos ver se é urgente e, a partir de uma única olhada, você se vê rolando a tela sem necessidade nenhuma. Quando você estiver focado em alguma atividade, deixe o celular longe. Isso evita que você ouça as notificações.
A dica de ouro para quem se sente dependente do aparelho celular é, aos poucos, criar outros hábitos. Mas como se faz isso? Comece substituindo a tela do celular por um livro. Pegue o seu livro, vá para um local aconchegante e leia algumas páginas previamente determinadas (“vou ler 20 páginas”). Você tem que lavar a louça e dar uma geral na cozinha? Não leve o celular pra lá! Curta o momento de organizar seu espaço sem a presença de notificações chegando a todo momento. Quando for assistir a um filme, dê preferência à tela da televisão e foque em curtir os diálogos, o cenário e a trilha sonora.
Inclua na sua rotina atividades físicas: academia, caminhadas ao ar livre, alongamento, dança, esporte coletivo. Seja o que for! E no tempo em que você estiver realizando essas atividades, deixe o celular distante e durante aquele tempo se vigie para não ir conferir se há notificações.
Defina todos os dias uma atividade que não precise do celular: cuidar das plantas, fazer uma horta, artesanato, escrever no seu diário, organizar a sua mesa, reorganizar seus livros na estante, arrumar as gavetas de documentos, pintar uma parede, customizar suas roupas. Tanta coisa dá pra fazer!
Parece besteira, mas não é. O celular está te adoecendo e só você pode fazer algo pra mudar isso.