Durante alguns momentos da vida, perguntamo-nos: onde está Deus? De repente sofremos um “atentado” aos nossos sonhos, vemos a destruição da construção de uma vida, experimentamos a derrubada de uma relação de anos.
Durante alguns momentos da vida, perguntamo-nos: onde está Deus? De repente sofremos um “atentado” aos nossos sonhos, vemos a destruição da construção de uma vida, experimentamos a derrubada de uma relação de anos. E, então, queremos saber onde está o Divino, que permitiu a dor.
Saiba: quando seu projeto é destruído, Deus está no novo projeto. Ele está na reconstrução, na esperança, na oportunidade.
Quando alguém está doente, Deus está na perseverança, na cura, no descanso ou no consolo.
Quando alguém erra (e esse alguém pode ser você), Deus está no perdão, no encontro, na 2ª chance.
Geralmente colocamos nosso foco na “coisa ruim” que nos acomete. Esquecemo-nos das coisas boas que advieram da ruim. Há qualidades que se desenvolvem na adversidade. Pessoas se tornam humildes, empáticas e unidas na dor. E, muitas vezes, elas só se tornaram assim, em razão da dor.
Claro que a “coisa ruim” em algum momento vai passar. A “coisa ruim” é uma fase.
“Um dia, um rei pediu aos sábios que escrevessem algo em sua coroa, capaz de deixá-lo feliz e triste ao mesmo tempo. Eles escreveram: tudo passa. E isso deixava o rei feliz e triste ao mesmo tempo.”
A sua fase atual vai passar. E se a fase for difícil, lembre-se: Deus está na força, no consolo, no apoio, nos novos amigos, na família, na noite de sono, na esperança da manhã.
Essa semana, em uma teleconsulta a mãe da paciente perguntou: dra, a sensação é de estarmos dentro de um furacão, parece que essa dificuldade nunca vai passar. É tristeza atrás de tristeza. Sofrimento que parece não ter fim. O que você fazia pra aliviar essa sensação?
Daí lembrei da época que fiquei praticamente 8 meses internada. E te conto: Deus está nas pessoas que Ele coloca ao seu lado para te ajudar. Essas eram minhas colegas de quarto. Eram elas que me ajudavam a levantar quando estava difícil demais para suportar.
Cantávamos louvores quando a tristeza batia, líamos a Bíblia, tudo era motivo pra estourar uma pipoca, papear, celebrar as pequenas vitórias, tirar foto, rir e… chorar juntas.
Sinto até mesmo saudade dos nossos momentos.
Acredite, vai passar!
Dra Marina Aguiar
