Política e Economia

Governador Eduardo Leite anuncia retirada do projeto de lei sobre aumento do ICMS

Publicado em: 19 de dezembro de 2023 às 08:51 Atualizado em: 06 de março de 2024 às 15:56
  • Por
    Emily Lara
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini
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    PL seria votado nesta terça-feira na Assembleia Legislativa do RS

    O governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou a retirada do projeto de lei que aumentaria de 17% para 19,5% o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços no RS. O PL seria votado nesta terça-feira (19), na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.

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    Leite afirmou que, ao longo deste mês, foram feitos debates e manifestações de entidades e, nas vésperas da votação, muitos deputados expressaram seu desejo em não avançar com a proposta. “Nós respeitamos essa percepção e, portanto, estamos encaminhando a retirada do projeto da Assembleia Legislativa”, declarou.

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    Segundo o chefe do Executivo Estadual, o Governo irá dar sequência ao plano B para garantir a receita do Estado e, assim, o necessário para o desenvolvimento do estado. “Essas receitas não são para o Governo ou governador. São receitas importantes para poder manter os serviços da sociedade e atender as demandas que vem, inclusive, das entidades empresariais que se contrapõem ao aumento do ICMS. […] É para poder garantir um Governo com equilíbrio e com a capacidade de financiar os serviços públicos”, disse.

    Plano B

    O plano alternativo apresentado pelo Palácio Piratini com os decretos, detalhado nesta semana, é baseado em três pilares de cortes de benefícios fiscais. Ele é composto pelas seguintes medidas:

    • Cortes nos incentivos fiscais concedidos a 64 setores produtivos gaúchos
    • Isenção ou redução de base de cálculo do ICMS condicionada a depósito de 10% a 40% do montante do benefício em um fundo estadual
    • Tributação de impostos dos produtos da cesta básica, que atualmente são isentos ou com até 7% de ICMS. Com a medida, todos os itens passarão a ter cobrança de 12%