Coronel Giovani Paim Moresco falou sobre o processo de apuração do caso em coletiva de imprensa
Na tarde dessa quinta-feira (14), o coronel Giovani Paim Moresco, Comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), concedeu uma entrevista coletiva para abordar a ocorrência que culminou na morte de João Omar Lenz, 44 anos, e deixou Anderson Padilha, 26, ferido. O caso ocorreu durante uma ação da Brigada Militar no Bairro Belvedere, em Santa Cruz do Sul, na última sexta-feira (8).
Durante a coletiva, o coronel Moresco abordou o possível afastamento dos policiais envolvidos na ação. Ele destacou que a decisão de afastamento é uma questão administrativa que será analisada pelo comando e que, neste momento, a prioridade é a análise dos fatos ocorridos. Para ele, agora, é prematuro tomar qualquer posição. Segundo Moresco, o inquérito policial militar será fundamental para avaliar a atuação dos policiais desde o início da operação até a sua finalização e as eventuais repercussões.
O coronel explicou que um inquérito policial militar foi instaurado e seu resultado será encaminhado à Justiça Militar. “Nós pedimos a compreensão de todos, pois também não é o momento para nós precipitarmos juízos de forma antecipada a qualquer tipo de manifestação. Compete às autoridades oferecerem ou não denúncia. Portanto, para efeitos instrumentais neste momento, o encarregado do inquérito será o responsável por oferecer ao comando regional seu parecer sobre se os fatos aconteceram ou não de acordo”, falou.
De acordo com Moresco, o Comando Regional do Vale do Rio Pardo conta com uma correição regional específica que apura as infrações administrativas e desvios de conduta. Além disso, o Comando Geral da Brigada Militar foi informado sobre o caso. “A correição regional acompanhou o desfecho da parte instrumental da ocorrência, ou seja, fez toda a coleta e reuniu todas as provas necessárias. Ela remeteu essas provas ao Instituto Geral de Perícias”, colocou.
*Colaborou o repórter Nícolas Silva
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