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Elstor Desbessel comenta afastamento após operação: “eu não sou bandido, sou trabalhador”

Publicado em: 14 de novembro de 2023 às 15:32 Atualizado em: 06 de março de 2024 às 17:00

Por

Emily Lara

Fonte

Portal Arauto

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Vice-prefeito concedeu entrevista na tarde desta terça-feira para falar da situação

Na tarde desta terça-feira (14), o vice-prefeito e secretário da saúde de Santa Cruz do Sul, Elstor Desbessell, concedeu entrevista coletiva sobre a Operação Controle, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio Grande do Sul (GAECO/MPRS). Ele é um dos cinco integrantes do alto escalão da Prefeitura suspeitos de envolvimento nos crimes.

O objetivo da operação é desarticular uma organização criminosa responsável por fraudes que causaram prejuízos que podem alcançar mais de R$ 47 milhões aos cofres públicos do município do Vale do Rio Pardo. A ação tem o apoio das Promotorias de Justiça do município e da Brigada Militar. Ordens judiciais de buscas ocorrem em residências, empresas, sedes das secretarias e na Câmara de Vereadores.

O vice-prefeito destacou que foi surpreendido em sua casa, na manhã desta terça, com uma equipe realizando diligências. Ele relatou que não foram levados documentos, apenas o seu aparelho celular, notebook e um pen-drive.

Desbessell afirma que está sendo exposto para toda a comunidade regional de algo que não sabe sobre o que se trata, mas que irá provar que não tem envolvimento com nenhum esquema ou organização criminosa. "Eu não sou bandido, sou trabalhador. Eu sempre pautei pela lisura, respeito e transparência. Estou muito tranquilo e já buscando as devidas providências para provar que não tenho nada a temer ou dever”, pontuou.

O vice-prefeito ressaltou também que segundo um dos promotores do caso, João Beltrame, esta é apenas uma investigação, que a partir deste momento serão analisados os fatos, e que no final do processo poderá haver uma acusação ou arquivamento. “Minha pergunta é: e se fizerem o arquivamento? O estrago que fizeram com a minha idoneidade, com a minha pessoa. Será que não poderiam ter agido de outra maneira, precisavam montar todo esse circo?”, questionou.