Polícia

Cavalo em situação de maus-tratos é resgatado próximo à Estação Pindorama

Publicado em: 20 de outubro de 2023 às 15:03 Atualizado em: 07 de março de 2024 às 14:08
  • Por
    Nícolas da Silva
  • Fonte
    Prefeitura de Santa Cruz do Sul
  • Foto: Divulgação
    compartilhe essa matéria

    Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade realizou a apreensão do animal na Rua Guarda de Deus

    A Secretaria de Meio Ambiente, Saneamento e Sustentabilidade (Semass) realizou, no final da tarde da última segunda-feira (16), a apreensão de um cavalo abandonado em situação de maus-tratos. O fato aconteceu na Rua Guarda de Deus, próximo à entrada da Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) Pindorama, da Corsan, e foi acompanhado pelo gabinete da vereadora Bruna Molz. 

    A situação foi identificada através de denúncia encaminhada por telefone à Guarda Municipal, que acionou a Semass e a ONG Cavalo de Lata, responsável pelo recolhimento de animais soltos em vias públicas e em situação de maus-tratos no município. 

    O médico veterinário da secretaria Tiago Marques acompanhou a ação e fez a avaliação clínica do equino. O animal foi encontrado deitado no chão, em uma poça d’água, com uma corda amarrada ao corpo e atada à cerca. No momento, ainda chovia e fazia frio na cidade. 

    Leia também: Provedores de serviços de internet da região identificam ataques DDoS; entenda

    A primeira avaliação indicou um equino macho, em torno de 12 anos de idade, extremamente magro, desidratado e já apresentando hipotermia pelo tempo que se encontrava dentro d'água. O cavalo foi recolhido em um reboque e foi transportado deitado, pois não tinha condições de se manter em pé. Em conversas com populares que acompanhavam a operação, não foi possível identificar o tutor dele. Na sequência, o fato foi informado à Polícia Civil e o equino encaminhado para a sede da ONG Cavalo de Lata.

    No local, o cavalo passou por uma segunda avaliação, onde verificou-se que não apresentava ferimentos nem contusões mas, além da magreza, tinha áreas do corpo sem pelo devido ao tempo que passou deitado. 
    O equino foi alojado em uma baia com cama, recebeu feno de alfafa e ração peletizada. Aquecido com cobertores e uma capa, a temperatura corporal dele logo normalizou. Foi montada uma estrutura dentro da cocheira coberta e protegida, com madeiras e uma talha, para erguer o animal. Mantendo-o em pé, aumentam-se as chances de recuperação e de êxito para que ele sobreviva. 

    No dia seguinte, com o animal em melhores condições, foi feita a identificação dele por microchipagem, o fornecimento de vermífugo e a aplicação de vitaminas e suplementos alimentares. O cavalo permanece alojado na ONG, no aguardo da identificação do tutor.