Para marcar o início do último fim de semana da Festa da Alegria, a organização fez uma programação especial
A 38ª Oktoberfest e Feirasul retomaram as atividades na tarde dessa quinta-feira, 19, após uma pausa na segunda, terça e quarta-feira. Para marcar o início do último fim de semana da Festa da Alegria, a organização fez uma programação especial, provando que o evento é destinado a todos os públicos, promovendo a inclusão e o acolhimento.
O Dia de Oktober Inclusiva foi dedicado a atender o público neurodivergente, como as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), pessoas cegas e com baixa visão, além de todos que são sensíveis a sons e ruídos altos. Para essas pessoas, um dia comum da festa pode ter estímulos demais, os sons altos podem desencadear crises. Desta forma, no dia inclusivo, durante o período das 16 às 17 horas, não houve música nem rádio e o parque de diversões funcionou sem os sons altos.
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Para a vice-presidente da Associação Pró-Autismo Luz Azul, Joelma Bataioli, que visitou o parque silencioso em companhia do filho Henrique Bataioli da Silva, de 7 anos. Ela comenta que costuma evitar levar o filho a eventos com som alto e com multidões. "Essa iniciativa é muito legal, bem inclusiva e tenho certeza que vai ser muito bom para ele, que quer muito ir nos brinquedos do parque", comentou.
Ane Diana Arruda Martins foi acompanhada do filho Eduardo Martins Flores, de 19 anos, que está no espectro autista. "O Dudu não curte muito quando tem muitas pessoas, muito barulho, muita informação, muita luz e hoje ele aceitou vir", disse. Ela aprovou a iniciativa e a família decidiu prestigiar, e acredita que este é um começo, um primeiro passo.
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Roberta Pereira, essa é uma maneira para que todos possam aproveitar a festa. “É um momento bastante importante, é uma inovação da festa, de poder contemplar também públicos diferentes, que não iriam à festa. Poder estar possibilitando que essas famílias levem seus filhos, é algo realmente que nos gratifica muito", declarou.
"Nós fizemos um treinamento com o parque de diversões, em relação ao atendimento de pessoas com deficiência. Temos dentro do parque a Casa do Desenvolvimento Social, onde temos abafadores para, se necessário, diminuir o impacto sonoro”, acrescenta.
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