Cultura e Entretenimento

Jerry Adriani morre aos 70 anos

Publicado em: 23 de abril de 2017 às 16:16 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:41
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    G1
  • Foto: Divulgação
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    Cantor tratava um câncer. Ele foi internado recentemente após sofrer uma trombose

    O cantor Jerry Adriani, ídolo da Jovem Guarda, morreu neste domingo (23) no Rio de Janeiro. Ele enfrentava um câncer e esteva internado no Hospital Vitória, na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O cantor também sofreu também recentemente uma trombose em uma das pernas. Ele faleceu às 15h30min. 

    Ícone da Jovem Guarda, Jair Alves de Souza nasceu em 29 do janeiro de 1947, no bairro do Brás, em São Paulo. Adotou o nome artístico de Jerry Adriani quando começou sua carreira como cantor, em 1964. O primeiro disco foi "Italianíssimo", quando cantava músicas em italiano, algo que seguiu fazendo em toda a carreira. Em 1965, o cantor passou a gravar em português, com músicas reunidas no disco "Um grande amor". Em 2014, Jerry Adriani completou 50 anos de carreira. 

    Carreira na TV e no cinema

    Também na década de 60, virou apresentador do programa “Excelsior a Go Go”m da TV Excelsior. O programa coapresentado por Luiz Aguiar era um musical com apresentações de artistas como Os Vips, Os Incríveis e Cidinha Santos.

    Outro programa musical que ele comandou foi A Grande Parada, no ar pela TV Tupi em 1967 e 1968. Ele era um dos apresentadores ao lado de Neyde Aparecida, Zélia Hoffmann, Betty Faria e Marilia Pera.

    Além da TV, Jerry se aventurou pelo cinema. Ele cantou e atuou em “Essa Gatinha a Minha” (com Peri Ribeiro e Anik Malvil); “Jerry, A Grande Parada”; e “Jerry em busca do tesouro” (com Neyde Aparecida e os Pequenos Cantores da Guanabara).

    Foi responsável pela ida de Raul Seixas para o Rio de Janeiro, amigos que eram desde a época em que possuía uma banda em Salvador, chamada Raulzito e os Panteras, por três anos. Entre os anos de 1969 e 1971, Raul Seixas foi seu produtor, até iniciar a carreira solo.

    Na década de 1970, fez shows na Venezuela, Peru, Estados Unidos, México, Canadá e outros países. Em 1975, participou de um musical no Hotel Nacional, denominado Brazilian Follies, dirigido por Caribe Rocha, ficando um ano e meio em cartaz.

    No começo da década de 90, gravou um disco que trazia de volta as origens do Rock in Roll, com o tema "Elvis Vive", um tributo a Elvis, sendo este o 24º disco da sua carreira.

    Em 1994, a convite de Cecil Thiré, participou da novela 74.5 uma onda no ar, produzida pela TV PLUS e exibida pela Rede Manchete, exibida também em Portugal com grande sucesso.