Vereadores fizeram homenagens e iniciaram um debate de medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro
A morte de uma bebê engasgada com leite, em uma creche particular de Santa Cruz do Sul, no último dia 12, gerou comoção na comunidade. Lara Martins Anton chegou a ser levada ao hospital por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a menina, de cinco meses, não resistiu e teve a morte confirmada. Nesta semana, na Câmara de Vereadores, autoridades locais debateram medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro.
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O vereador Leonel Garibaldi (Novo) expressou sua preocupação com o triste acontecimento e apresentou uma indicação solicitando que a Prefeitura elabore um projeto de lei que torne obrigatório o treinamento de manobras de Heimlich para todas as creches do município, sejam elas públicas ou conveniadas. O procedimento de primeiros socorros é utilizado para desobstruir as vias respiratórias em casos de engasgamento. Líder de governo, Henrique Hermany (Progressistas), por sua vez, mencionou que as capacitações para situações de emergência, como a manobra de Heimlich, já ocorrem na rede municipal de ensino.
Professor Cleber (União) também apresentou um projeto. A ideia do parlamentar é que sejam fixados cartazes explicativos demonstrando a aplicação do procedimento em diversos locais, como escolas infantis, restaurantes, bares e repartições públicas. O objetivo é garantir que a população tenha acesso a informações essenciais para agir em casos de emergência. “É uma situação bastante difícil para quem é pai e para quem é mãe. Tudo que a gente fizer não será suficiente para que uma vida retorne, mas eu tenho certeza que, pela visualização de como fazer da maneira correta a manobra, podemos, sim, salvar muitas vidas”, disse.
Nicole Weber prestou homenagem à pequena Lara Martins Anton, a bebê que faleceu na creche, destacando a dor insuportável da perda de um filho. Ela também elogiou os pais da menina, que, apesar da tristeza, decidiram doar os pertences da filha para ajudar os afetados pelas enchentes na região. “Nada pode ser suficiente para conformar a perda de um filho, mas nesse caso de doação e de ajuda ao próximo se comprova que somente amor pode gerar força, conforto e luz a uma família e a uma comunidade. Desejamos que Deus conforte o coração dessa família”, falou.
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