Vívian Helena Jappe, apaixonada por produções audiovisuais, integra o elenco de Infinimundo
A santa-cruzense Vívian Helena Jappe Lucas, de 19 anos, está participando das gravações de um longa-metragem chamado Infinimundo. As filmagens estão sendo realizadas na cidade de Sinimbu durante todo o mês de abril.
Vívian, que tem Síndrome de Down, desde cedo participa de desfiles de moda em Santa Cruz do Sul, já gravou dois comerciais, e agora está realizando o sonho de se tornar atriz. “Significa a realização de um sonho. Amei a participação e todas as pessoas que conheci no mundo encantado de Infinimundo”, destaca.
De acordo com a irmã de Vívian, Camila Luana Groff, a jovem sempre foi apaixonada por tudo que envolve produções artísticas. Ama pousar para foto e gravar vídeos, até mesmo feitos por ela. “É um grande sonho dela ser reconhecida como atriz e modelo. Essa participação no longa-metragem foi uma grande realização, tanto pessoal como profissional”, destacou.
Ainda conforme Camila, a família está buscando o aperfeiçoamento no teatro, e esperam que cada vez apareçam mais oportunidades para a atriz. “Esperamos que os trabalhos não parem por aí. Se depender da determinação da Vívian ela seguirá nesse caminho”, finalizou.
A personagem que a menina interpreta é uma das clientes que foi pedir conselho em um consultório de um sábio conselheiro.
Sobre o longa-metragem:
“Infinimundo” é uma inventiva e delicada história sobre a busca pelo amor e o poder inestimável dos valores humanos. O roteiro retrata um universo fabular atemporal e pincelado com tintas de brasilidade. Em uma lúdica cidade fictícia, um jovem contador de histórias apaixona-se pela estrela da banda de música local. Na hora de declarar seu amor pela moça, a cidade é invadida por um perigoso bando de forasteiros e ele precisará utilizar de sua destreza e sabedoria para contornar a situação e vivenciar esse tão esperado amor.
A empresa produtora do longa-metragem é a GM2 filmes de Diego e Pablo Muller, com produção de Laura Moglia. A GM2 filmes tem como seu principal objetivo fazer produções onde todos tenham a liberdade de ser quem são, sem fronteiras e sem nenhum impedimento. A inclusão de pessoas com deficiência, pessoas pretas, pessoas trans, travestis, indígenas e mulheres, torna o audiovisual uma indústria verdadeiramente plural e diversa.
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