Trabalho resultou em seis prisões preventivas, sendo uma em Santa Cruz, uma em Charqueadas e quatro em Venâncio Aires
Na manhã desta terça-feira (25), a Polícia Civil de Venâncio Aires, com apoio de agentes da 16ª região policial, agentes do Grupo de Inteligência e Estratégia da Polícia Civil do RS e do agrupamento aéreo da Polícia Civil do RS, cumpriu uma série de ordens judiciais em uma operação denominada Enxuta, que teve como objetivo desbaratar uma organização criminosa envolvida na lavagem de dinheiro do tráfico de entorpecentes.
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O trabalho resultou em seis prisões preventivas, sendo uma em Santa Cruz, uma em Charqueadas e quatro em Venâncio Aires, incluindo três indivíduos que já possuíam condenações anteriores por tráfico de drogas. Além disso, as esposas de dois dos presos também foram detidas, assim como um empresário que possui uma revenda de veículos.
A investigação descobriu que a organização criminosa possuía mais de 100 imóveis em nome dos investigados, incluindo um prédio com diversos apartamentos localizado na zona central de Venâncio Aires e um imóvel que seria alugado à Defensoria Pública de Venâncio Aires por um dos casais presos na operação, pelo valor mensal de R$ 6 mil. Além dos imóveis, foram apreendidos diversos veículos de luxo, incluindo um Corolla 2023, Jeep Compass 2022, Toyota Prius 2017, Corolla 2015 e S10 2013, entre camionetas, SUV's e veículos de passeio.
A organização criminosa também mantinha estabelecimentos comerciais, incluindo um posto de combustíveis, uma loja de conveniência e uma revenda de veículos. As buscas foram realizadas em diversos endereços, incluindo um escritório de advocacia e dois escritórios de contabilidade.
Além das prisões e apreensões, a operação resultou no bloqueio de 101 imóveis e 19 contas bancárias dos investigados. Um total de 58 policiais estiveram envolvidos na operação, que encontrou provas robustas da lavagem de dinheiro, atacando diretamente os mentores da organização criminosa e suas respectivas esposas, que atuavam no topo da pirâmide do tráfico. Segundo a polícia, as operações bancárias ultrapassam a casa dos R$ 20 milhões.
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