Condenado pela morte de Lindon Petry é preso

A morte que comoveu e enlutou Vera Cruz há quase dez anos volta a ser lembrada pela comunidade regional. Na manhã de ontem, sob chuva, um dos condenados de participar do assassinato de Lindon Elias Petry, em 11 de setembro de 2007, foi preso em Santa Cruz do Sul.

A mãe de Lindon, Miriam Petry, de 69 anos, lembra emocionada da morte do filho e conta que acreditava que os envolvidos no assassinato estivessem presos. Ontem, ainda, ela foi até a sepultura de Lindon, que era o filho caçula, levar flores. “Passei a mão sobre a foto e disse: meu querido filho, descanse em paz ao lado do teu pai”. O patriarca da família Petry, seu Hilton, faleceu em 2012. Para superar a morte repentina do estudante de Engenharia de Produção, a família, muito religiosa, se apegou ainda mais a Deus. Uma das irmãs, Tatiane, lembra com precisão uma das frases pronunciadas inúmeras vezes por seu Hilton. “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”, ao falar sobre a condenação pelo crime.

O jovem, noivo na época, era um filho presente, apegado à família e sempre em contato com os pais. Ele morava com a noiva no Centro de Vera Cruz, e Miriam e Hilton próximos à Esquina Koelzer, mas Lindon não deixava um sábado sequer de visitar a mãe. Em 2007, ano de sua morte, o jovem, que tinha como sonho seguir carreira militar, ultimava os preparativos da casa nova. Estudava e trabalhava. Inclusive no dia da tragédia fazia hora-extra na empresa. “Chamávamos ele de Mano. Era o nosso Mano, o único filho homem. Estava sempre envolvido com as coisas da casa, gostava muito de animais. Cavalos era sua paixão”, lembra Tatiane.

A matéria na íntegra você lê na edição impressa do Jornal Arauto deste sábado.

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