Engenheiro explica o cuidado exigido na hora de viabilizar o projeto de uma usina de produção solar e a melhor posição para potencializar captação
“Várias pessoas que me perguntaram sobre a minha avaliação e opinião a respeito da instalação do equipamento, eu tenho sempre recomendado como extremamente positiva, não só pela diminuição de custos, mas também por todos esses aspectos de questões ambientais”. Esse relato é do empresário santa-cruzense Fábio Borba, que através de uma usina de produção de energia solar, consegue atender a demanda de energia elétrica em sua residência em Santa Cruz, para sua empresa e também a residência que possui no interior do município.
Nesta sexta-feira (3), o terceiro episódio do conteúdo multiplataforma do Grupo Arauto, “Energias renováveis: o sol como fonte de economia”, traz a experiência de Fábio Borba após a instalação das placas e também as dicas do engenheiro elétrico Fábio Azevedo em relação ao que se deve levar em conta na hora da instalação das placas fotovoltaicas, principalmente quanto ao espaço físico de onde elas estarão posicionadas.
“Hoje vale a pena instalar um sistema de energia solar para toda a residência que tenha um consumo mais elevado. Comércios e indústrias de pequeno e grande porte estão investindo bastante. Todo mundo quer baixar a conta de energia, então todos os que ainda não adquiriram o serviço pensam nessa possibilidade”, comenta o engenheiro elétrico Fábio Azevedo.
Para o engenheiro, é importante que o usuário tenha a ciência de onde é o melhor local para posicionar as placas em sua residência. “O sistema se paga em um período que é calculado, e esse cálculo é baseado não só em um software, mas também em uma avaliação na instalação. A gente tem que analisar onde vai instalar os equipamentos, para qual lado as placas estão apontadas, a inclinação e a quantidade que está voltada ao norte”, salienta Azevedo.
A geração de energia sem o devido consumo dentro da residência permite que toda a geração vá para a rede, tendo como consequência o abatimento direto na conta de luz do usuário. “Se eu instalo um sistema e a minha residência não está consumindo, então automaticamente ele está gerando energia e injetando na rede, abatendo direto na conta. A usina é projetada para que no verão ela produza muito mais, para que ela consiga compensar, fazendo uma média, o que ela não vai produzir no inverno. No projeto, a gente sempre tem que considerar esses pontos”, explica o engenheiro.
A posição ideal de painéis fotovoltaicos no Brasil é que eles estejam voltados para o norte geográfico. Para quem não possui uma face do telhado voltada para o norte, não precisa se preocupar, pois a perda de geração de energia gerada pelo seu sistema solar fotovoltaico não é tão grande se for instalado nas faces voltadas ao leste e oeste, podendo variar entre 12% e 20%. Já as perdas direcionais para telhados com face nordeste ou noroeste podem variar entre 3% e 8%.
O empresário Fábio Borba, que tem uma usina de produção instalada em sua residência no interior de Santa Cruz do Sul, comemora a economia conquistada na conta de luz e também o aspecto ambiental envolvido. “Eu estou gastando a metade em energia, mesmo pagando o investimento. Nos últimos anos o custo de energia elétrica tem sido bastante significativo e eu consegui aproveitar a produção que é feita nesta propriedade para atender a demanda aqui, da minha residência na cidade e a também o consumo na minha empresa, além da questão de envolver uma produção de energia limpa”, ressalta o empresário.
“O somatório desses aspectos é que me levou a tomar a decisão de iniciar uma pesquisa, de fornecedores na nossa cidade e acabei negociando aqui e tornando realidade a conclusão dessa usina de produção. Várias pessoas que me perguntaram sobre a minha avaliação e opinião a respeito da instalação do equipamento, eu tenho sempre recomendado como extremamente positiva” finaliza Borba.
Na próxima sexta-feira (10), a série “Energias renováveis: o sol como fonte de economia” conta a experiência do empresário Ivan Keller, que adotou uma usina com placas fotovoltaicas em seu empreendimento e teve resultados substanciais nos gastos com consumo de energia elétrica.
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