Informações foram repassadas pelo presidente, Dirceu Bayer, durante reunião-almoço
A Cooperativa Languiru promoveu uma reunião-almoço nessa quarta-feira (18), para apresentar seu projeto de reestruturação. As informações foram repassadas pelo presidente da cooperativa, Dirceu Bayer, para associados, imprensa, instituições financeiras, entidades associativas e ligadas ao agronegócio e autoridades regionais.
O evento foi realizado no Pavilhão Social da Associação dos Funcionários, em Teutônia, e reuniu mais de 500 pessoas.
Conforme Bayer, o projeto, batizado de "Nova Languiru e suas transformações", terá ações desenvolvidas e planejadas no enfrentamento ao cenário econômico de dificuldades, especialmente no segmento da proteína animal.
“Mesmo com todas as adversidades, estamos preparados para enfrentar qualquer tipo de dificuldade futura. Com planejamento, tomamos decisões estratégicas, apresentando os resultados projetados com essas ações. Procuramos reduzir o atual impacto negativo, principalmente das carnes de aves e de suínos, enfatizando, nesse momento, o segmento de grãos e de carne bovina, além do leite, varejo e outros setores que não dependem das carnes”, avalia.
A partir da “reengenharia” adotada, a estimativa do presidente é de que os resultados comecem a aparecer ainda no primeiro trimestre de 2023. “Tomamos medidas para nos posicionarmos melhor. Se somos a primeira a tomar atitude, também seremos a primeira a sair da crise”, frisa.
Bayer também apresentou indicadores sobre resultados econômicos em relação as estratégias adotadas. “Estamos nos adaptando e, com isso, conseguimos otimizar resultados mensais. Com coragem, fazemos o necessário, usando o momento de crise para podermos nos enquadrar a uma melhor situação.” As ações em curso, conforme o presidente, já impactam em mais de R$ 9 milhões no resultado mensal da Cooperativa.
De acordo com o presidente da Languiru, a expectativa é de que a partir de agora, com uma atenção maior aos grãos e ao mercado de carne bovina, a cooperativa alcance novos e melhores resultados. “Teremos uma Languiru diferente, até porque o modelo que vínhamos trabalhando, após a pandemia, mostrou que não é mais o ideal. Estamos todos muito empenhados, não vamos desestruturar o nosso negócio na produção de carnes, mas estamos preparados e buscando alternativas”, avalia.
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