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Santa Cruz prepara primeiro evento sobre visibilidade trans e travesti

Publicado em: 16 de janeiro de 2023 às 15:15 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 16:40
  • Por
    Nícolas da Silva
  • Fonte
    Prefeitura de Santa Cruz do Sul
  • Foto: Arquivo Portal Arauto
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    Ato será realizado em 29 de janeiro na Praça da Bandeira

    Uma data para comemorar o orgulho, a existência e a resistência da comunidade trans e travesti, dentro do movimento LGBT no Brasil. Em Santa Cruz do Sul, o dia 29 de janeiro não vai passar em branco porque a Coordenadoria Municipal da Diversidade, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Esporte (Sehase), prepara pela primeira vez um ato para ficar registrado na memória. A celebração acontece no País desde 2004. 

    O evento, ainda em construção, terá como apoiadores a Ong Desafios e o Conselho Municipal dos Direitos LGBTQIA+ (Comudi). O palco das atrações será a Praça da Bandeira e o início das atividades está previsto para ocorrer às 16 horas. De acordo com uma prévia da programação estão previstos minifeira de serviços, saúde e beleza, apresentações artísticas, mateada, arte terapia, depoimentos de pessoas trans e ainda uma homenagem de familiares a uma pessoa que tirou a própria vida por força do preconceito e da discriminação.  

    Na oportunidade, segundo o coordenador municipal da Diversidade, Ruben Quintana, também serão relatadas as ações da coordenadoria nos primeiros seis meses de criação e será feito o anúncio de um programa de qualificação para o mercado de trabalho, em parceria com outras instituições. “São as políticas públicas chegando na ponta. Ações que foram planejadas e apresentadas dentro do Plano Municipal de políticas públicas LGBTQIA+, ainda em novembro de 2022, e que começam a se concretizar”, comemorou.

    Segundo Ruben, a agenda de eventos do movimento LGBTQIA+ é intensa este ano e para além da visibilidade, vai marcar o início de programas de proteção, inclusão, equidade e promoção da população LGBTQIA+, como um todo, mas com foco especial na população trans que mais fortemente sofre com o preconceito e a discriminação em todas as esferas da sociedade. “Isso foi possível graças à sensibilidade e ao senso social desse governo que criou essa coordenadoria que está podendo atender as demandas históricas da comunidade LGBT”, frisou.