Alimentos e bebidas, principalmente, puxaram o índice
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, fechou 2022 com uma taxa de 5,79% acumulada no ano.
O IPCA ficou abaixo dos 10,06% acumulados em 2021, segundo dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A inflação acumulada de 2022 foi puxada principalmente pelos alimentos e bebidas, que tiveram alta de preços de 11,64% no ano. Também tiveram impacto importante os gastos com saúde e cuidados pessoais, que ficaram 11,43% mais caros.
O grupo de despesas vestuário, por sua vez, teve a maior variação no mês, 18,02%. Os transportes ajudaram a frear o IPCA de 2022, ao registrar queda de preços de 1,29% no ano.
Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas de inflação no ano, artigos de residência (7,89%), despesas pessoais (7,77%), educação (7,48%) e habitação (0,07%).
Dezembro
A inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,62% em dezembro. A taxa ficou acima do 0,41% do mês anterior mas abaixo do 0,73% de dezembro de 2021.
A maior alta de preços do mês veio do grupo saúde e cuidados pessoais (1,60%), que também teve o maior impacto na inflação oficial no período. Os itens com maior impacto nesse grupo foram produtos de higiene pessoal (3,65%), em especial os perfumes que, com uma alta de 9,02% tiveram o maior impacto individual no IPCA.
Com uma inflação de 0,66%, os alimentos e bebidas tiveram o segundo maior impacto na inflação oficial de dezembro, puxados pelas altas de preços de produtos como tomate (14,17%), feijão-carioca (7,37%), cebola (4,56%) e arroz (3,77%).
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