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Vendas do varejo gaúcho apresentam crescimento em março

Publicado em: 24 de maio de 2017 às 14:55 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 14:02
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    FCDL RS
  • Foto: Agência Brasil
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    Alta foi de 6,36% em relação ao mesmo mês de 2016

    As vendas do comércio varejista gaúcho voltaram a registrar, pelo terceiro mês consecutivo, crescimento. A avaliação inclui os segmentos de veículos e material de construção. A alta foi de 6,36% na comparação com igual período de 2016, uma expansão acima do esperado que pode ser explicada por fatores como o uso de dinheiro novo no mercado, graças aos saques das contas inativas do FGTS, que começaram justamente em março. 

    "Esperávamos por uma reação nas vendas, mas não com tamanha intensidade. Para o varejo, é um aspecto positivo No caso das vendas restritas, o indicador ficou em patamar semelhante ao registrado em março de 2016. Isto mostra a forte influência da venda de veículos e material de construção no resultado consolidado do comércio varejista gaúcho", afirmou o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch. 

    As altas mais expressivas nas vendas foram registradas nos ramos de artigos do vestuário e calçados, com +18,08% na comparação com março de 2016; móveis e eletrodomésticos (+ 15,35%); veículos, com + 14,6% e material de construção, com + 8,8%. Pelo lado oposto, as quedas de vendas ficaram concentradas nos supermercados (- 10,48%) e farmácias (-3,71%).

    Na avaliação da FCDL-RS, mesmo com o resultado das vendas de março, o consumo gaúcho se encontra em um patamar de consumo 9,40% inferior ao que existia há meia década. Este é um indicador preocupante, que revela a gravidade da crise econômica imposta pelas políticas públicas equivocadas. 

    Para a entidade que representa o comércio gaúcho, a expectativa dos próximos meses é de continuidade da melhoria das vendas. Porém, o caminho da efetiva recuperação é longo e tem a necessidade de ser consistente a partir de medidas efetivas de redução do peso do Estado sobre a economia, de forma a gerar mais excedentes para a produção e o consumo privado.