Terapeuta capilar e tricologista Michele Cardoso, destaca que fatores emocionais, estresse e genética podem contribuir para a perda de cabelo
A terapeuta capilar e tricologista Michele Cardoso é a convidada desta semana para falar sobre um assunto que interessa não somente aos homens, mas as mulheres também. Na coluna de hoje, vamos abordar a calvície. O assunto tem ganhado cada vez mais espaço, pois interfere diretamente na diminuição da autoestima, sobretudo nas mulheres, onde a incidência da doença passou a ser percebida com maior frequência nos últimos anos. Michele contou que a calvície pode ser desencadeada por diversos motivos. Os mais comuns nos dias de hoje são a perda de cabelo pelo pós-Covid 19, por fatores emocionais ou por estresse. “Mas a causa mesmo da calvície é a predisposição genética”, afirma.
Segundo ela, por conta da genética, não há cura para a doença. Possível é a realização de tratamento para frear a progressão da queda, promovendo o bloqueio do hormônio responsável pelo problema.
A tricologista chama a atenção para o reconhecimento de indícios de calvície nos meninos. “Normalmente, meninos com tendência à calvície vão apresentar, lá pelos 15 ou 17 anos, um afinamento dos fios e passarão a perceber a queda de cabelo uns cinco ou oito anos mais tarde”, explica ela, que ainda pondera que o melhor tratamento nestes casos é a prevenção para melhorar a qualidade dos fios e a saúde do couro cabeludo.
Entre os fatores que podem contribuir com a queda estão também a ansiedade e o uso inadequado de extensões de cabelos. A ansiedade causa alteração na respiração, o que prejudica o folículo capilar que fica com a oxigenação prejudicada por conta da respiração curta do ansioso. Quanto às extensões, muito utilizadas atualmente e oferecidas por meio de diversas técnicas, Michele lembrou que nossos fios não foram feitos para suportarem o peso dos alongamentos, portanto os métodos podem ser utilizados, mas sempre com acompanhamento e cuidados de prevenção e fortalecimento dos fios naturais.