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Arauto Saúde: saiba mais sobre distúrbio de Gagueira

Publicado em: 21 de outubro de 2022 às 17:21 Atualizado em: 04 de março de 2024 às 11:06
Foto: FreePik
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Neste sábado, 22 de outubro, é celebrado o Dia Internacional de Atenção à Gagueira, uma data importante para falar sobre o problema

Neste sábado, 22 de outubro, é celebrado o Dia Internacional de Atenção à Gagueira, uma data importante para falar sobre o problema, que atinge pessoas de todo mundo e faz com que os portadores tenham de lidar com muitos preconceitos. Ocasionada por interrupções de fluência verbal, a gagueira pode vir acompanhada por repetições ou prolongamentos de sílabas e sons. Tal situação gera muitas vezes medos, insegurança e até irritação. Para falar mais sobre a atenção que se deve dar ao distúrbio, a convidada desta semana do Arauto Saúde é a fonoaudióloga Melissa Camargo.

Segundo a profissional, a gagueira não tem cura, mas existe tratamento que pode minimizar seus impactos. Dessa forma, o quanto antes ocorrer o diagnóstico do problema, melhores serão os resultados obtidos no tratamento. “É preciso ficar atento, principalmente, nas crianças. A gagueira não tem cura, mas se tratada de forma adequada, a pessoa tem melhores resultados. É uma condição pra vida inteira, mas que pode ser administrada”, reforça a fonoaudióloga.

Entre as principais características do distúrbio, estão os bloqueios de fala, com prolongamentos, travamentos e excessiva gesticulação. “São certas características que variam de acordo com o nível da gagueira. Além da questão emocional, que impacta no gaguejar, existem fatores sociais, genéticos e até ambientais envolvidas. Então, cada pessoas tem graus diferentes de gagueira e isso deve ser trabalhado com um especialista”, alerta Melissa.

Com maior incidência entre os homens, a gagueira crônica atinge em algum momento da vida 1% da população. Assim, é muito importante que a sociedade saiba lidar com pessoas que tenham esse tipo de distúrbio. “É muito importante o respeito com essas pessoas. Então, é fundamental a gente procurar informação, pois isso será melhor pra pessoa e para o entorno dela. Uma coisa que eu sempre gosto de alertar é que não se deve completar o que a pessoa quer dizer, pois isso pode deixar a pessoa ainda mais nervosa”, conclui a fonoaudióloga, Melissa Camargo.