Covid 19

Municípios da região devem ter novo decreto até sexta-feira

Publicado em: 26 de janeiro de 2022 às 15:38 Atualizado em: 02 de março de 2024 às 22:56
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Luiz Fernando Bertuol/Secom/ Divulgação
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    Entre os fatores que mais preocupam está a baixa adesão da vacinação de crianças, ao mesmo tempo que cresce a contaminação neste grupo

    Com os alertas emitidos pelo Governo do Estado na terça-feira (25) e que desta vez incluiu também a região de Santa Cruz do Sul, as regiões voltaram a se reunir para a elaboração de novos planos de ações contra o aumento do número de casos de coronavírus. Nesta manhã (26), através de uma reunião online com representantes do COE, Centro de Operações Emergenciais da Saúde regionais, foram discutidas algumas medidas que em seguida foram levadas ao COE Estadual para a elaboração de um novo plano de contingência, com protocolos e regras. 

    A partir do alerta do Estado, as regiões têm até sexta-feira para estabelecerem suas medidas de prevenção ao agravamento. As sugestões de hoje, foram repassadas ao COE estadual que vai elaborar as ações para os próximos dias. Esse plano será submetido a avaliação da Amvarp, Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo e em seguida ao COE municipal, o que deve acontecer ainda nesta semana.  

    Conforme a prefeita em exercício de Venâncio Aires, Izaura Landim, entre os fatores que mais preocupam a região está a baixa adesão que está tendo a vacinação de crianças contra Covid ao mesmo tempo que cresce a contaminação nesta fase. “O que nos angustia é a falta de suporte que temos em nossos hospitais de profissionais habilitados para trabalhar em unidades de tratamento intensivo pediátrica. Não é um caso de simplesmente transformar UTIs adultas em infantil. São necessidades muito diferentes entre os dois tipos de unidades”, lembra Izaura.

    Venâncio Aires já vacina crianças de 10 e 11 anos, sem comorbidades, além do público de cinco a 11 anos com comorbidades. A intenção é ir baixando as idades das crianças sem doenças pré-existentes, em dois anos a cada dia, dependendo da demanda e da oferta de doses que o município receber. A estimativa é que neste universo infantil, cerca de 5.400 estejam incluídas para a vacinação.