Carreata saiu do Parque do Chimarrão e seguiu até a Prefeitura de Venâncio Aires
Uma carreata mobilizou cerca de 100 veículos na tarde desta quinta-feira (4) em Venâncio Aires. Os empresários da Capital do Chimarrão se uniram contra as medidas de restrições do governo do estado, que determinam o fechamento do comércio não essencial.
Assim como em Santa Cruz do Sul, o intuito da mobilização é sensibilizar as autoridades para que tenha uma flexibilização nas regras de bandeira preta. A carreata saiu do Parque do Chimarrão e seguiu até a Prefeitura de Venâncio Aires, onde os veículos pararam e fizeram buzinaço.
Ainda na tarde de hoje, os representantes da mobilização terão uma reunião com o prefeito Jarbas da Rosa, para relatar a situação enfrentada pelos empresários e possíveis soluções.
CACIVA EMITE NOTA
Na manhã de hoje a Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Venâncio Aires (Caciva) emitiu uma nota contra a classificação de empresas essenciais, nomeada pelo governo do estado. O documento destaca que todos os segmentos são importantes e há grande risco do fechamento de empresas.
CONFIRA A NOTA:
Sim, somos todos essenciais para o Estado, através da geração dos impostos que pagamos.
Sim, somos todos essenciais para nossa cidade, através da geração de impostos, empregos e renda.
Sim, somos todos essenciais para nossos funcionários e suas famílias, que dependem de sua renda para o pagamento de seu alimento, saúde e educação.
Somos todos essenciais, independente do nosso tamanho, número de funcionários, do que vendemos, produzimos ou do serviço que prestamos.
Se não tem renda, não tem consumo. Se não tem consumo não tem empresa. Se não tem empresas não tem empregos – e assim o caos será instalado e ainda haverá a circulação do vírus, pois as aglomerações, principais fontes de propagação, não foram impedidas com vigor.
Estamos, desde o início da Pandemia, há um ano, cumprindo rigorosamente as regras dos protocolos sanitários sem nenhum registro de surto descontrolado dentro de nossas empresas. As pessoas precisam ser disciplinadas. Essa é a única solução enquanto aguardamos a imunização. Distanciamento social, lavagem de mãos e álcool em gel continuam sendo indispensáveis. Todos precisam fazer a sua parte e não é penalizando empresas que isso vai acontecer.
A Caciva não é contra os protocolos de saúde, entende o grave momento pelo qual estamos passando, mas não concorda com as medidas que penalizam quem cumpre as leis e as regras, dividindo as empresas em essenciais e não essenciais. As mesmas regras seguidas pelas empresas ditas essenciais podem ser seguidas pelas demais, com controle de público e sem prejudicar as regras sanitárias.
Estamos correndo um sério e eminente risco: o fechamento de empresas e o desemprego, sem que isso resolva o problema de contágio. Lembrem-se: essas empresas são responsáveis por alimentar milhares de famílias que, hoje, dependem delas para sobreviver.
Pedimos encarecidamente que as autoridades envolvidas nas decisões referentes às Bandeiras e Protocolos flexibilizem as regras e que permitam mesmo em Bandeira Preta, que as empresas do comércio e serviços possam adotar as mesmas regras, com controle de público e distanciamento, SEM DISTINÇÃO ENTRE ELAS. Que ao menos possam, com um mínimo de contato com clientes, fazer a cobrança de carnês e entregas de mercadorias.
POR FAVOR! SOMOS TODOS ESSENCIAIS!
Venâncio Aires, 04 de março de 2021.
Vilmar de Oliveira
Presidente da Caciva
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