Política e Vídeos

Vereadores de Santa Cruz defendem aumento na fiscalização contra aglomerações

Publicado em: 22 de fevereiro de 2021 às 16:59 Atualizado em: 01 de março de 2024 às 12:42
  • Por
    Milena Bender
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Jacson Stulp/Câmara de Vereadores
    compartilhe essa matéria

    Atual situação da pandemia foi motivo de debate na sessão do legislativo

    Os vereadores de Santa Cruz do Sul se manifestaram contra um possível fechamento do comércio e demais atividades no município durante sessão na tarde desta segunda-feira (22). A região do Vale do Rio Pardo foi classificada em bandeira preta no modelo de Distanciamento Controlado – que restringe os serviços em inúmeros setores da economia – mas, após definição do Governo do Estado, poderá adotar o sistema de cogestão, que permite aos prefeitos seguirem regras de bandeira vermelha.

    Nos pronunciamentos, os parlamentares defenderam ainda a ampliação da fiscalização e a adesão de protocolos de segurança mais severos para conter as aglomerações, sem prejudicar a renda das famílias, empresários e demais empreendedores de todas as áreas, já prejudicadas com as restrições.

    Confira alguns dos pronunciamentos dos vereadores na tribuna:

    Daiton Mergen (MDB): "Deve haver um equilíbrio entre economia e saúde. Entendemos que, mais uma vez, não podemos pudir nosso comércio, empresários e os trabalhadores que movimentam a nossa economia".

    Cléber Pereira (DEM): "Estamos passando pelo pior momento da pandemia e isso nos deixa muito triste porque todos nós temos amigos, vizinhos, empreendedores e empresários que fecharam suas portas no ano passado. Hoje não sabemos se muitos irão voltar a abrir. Então fica aqui a minha manifestação dizendo o quanto eu gostaria que nós não precisássemos fechar o comércio". 

    Bruna Molz (Republicanos): "Esperamos que os empresários não paguem essa conta, porque a gente sabe que o colapso vai ser ainda maior pelas pessoas que infelizmente não se cuidaram como deveriam. Só que o nosso comércio, nossos empresários que empregam não podem ser afetados, até porque ja tiveram muitas perdas".

    Alberto João Heck (PT): "Chegamos em um momento que exige muito cuidado, cautela e principalmente, bom senso. Esse não é um debate entre a saúde e a economia, nós precisamos da saúde para ter economia. Temos que trabalhar com a responsabilidade pela vida".

    Sérgio Moraes (PTB): "Não é justo com as pessoas que geram emprego e renda, que seguem todas as medidas de segurança e protocolos sanitários, pagar mais uma vez essa conta. A saída não é fechar tudo. Se preciso for, intensifiquem a fiscalização, pois uma segunda parada causaria danos irreversíveis".

    Rodrigo Rabuske (PTB): "Não é razoável impor sacrifício do ponto de vista econômico desproporcional ao que está sendo observado no ponto de vista sanitário, mas também não é razoável impor um sacrifício as atividades econômicas, desproporcional aos autores de aglomerações irresponsáveis e clandestinas. Estamos falando de vidas".

    Leonal Garibaldi (Novo): "Não poderia ser nada mais injusto do que penalizar o comércio e serviços, que são aqueles que tomam os maiores cuidados e agora, vão sofrer as consequências por atitudes de terceiros, que são grandes irresponsáveis na opinião deste vereador".

    Francisco Carlos Smidt (Carlão): "Não podemos penalizar quem cumpre a lei, mas sim penalizar quem não respeita a legislação e a comunidade".

    Henrique Hermany (PP): "Se formos analisar individualmente, ninguém é culpado pela pandemia ou pela bandeira preta. Isso nos trás uma reflexão: todos somos culpados pela situação. Não é o poder público que está impondo a sociedade o que deve ser feito, mas assim a própria sociedade com seus atos é que estão fazendo com que o poder público tem que tomar medidas antepáticas".