Entidade terá remodelações na estrutura e novas opções de lazer para os associados
Entidades centenárias e históricas de Santa Cruz do Sul, os clubes União e Corinthians – após a fusão em 2015 – já puderam oferecer inúmeros serviços, beneficiando e promovendo o bem-estar de toda comunidade. Apesar de quase um ano com praticamente todas as atividades paralisadas devido à pandemia, os dirigentes Marco Aurélio Jardim, Lucas de Marco, Geison Rauee, Celso Prowsky e Evandro Ramos trabalham nos bastidores e projetam um novo clube, retornando com a estrutura remodelada e novas opções de lazer aos associados.
Conforme o presidente do Esporte Clube União Corinthians, Marco Aurélio Jardim, além dos esportes como futebol sete, tênis, judô, dança e basquete e dos eventos tradicionais nos salões de festas, bailes de carnaval e nos ambientes ao ar livre, a entidade incorporou uma sauna e uma academia, que serão disponibilizados a partir desse ano. “Estamos tendo a oportunidade de fazer um novo clube. Já conseguimos o selo a nível nacional perante o Governo Federal para buscar recursos e transparência, além de nos filiarmos à Confederação Brasileira de Clubes e a Fenaclubes. Agora, trouxemos a sauna – que estava localizada na Avenida do Imigrante – para o clube em uma nova estrutura que deve estar pronta em 60 dias e também a academia, montada na sede e com previsão de inauguração em breve", conta Jardim, destacando também a remodelação do ginásio para atender melhor os sócios.
Através da filiação do União Corinthians no Comitê Brasileiro de Clubes, a entidade é contemplada com recursos que são repassados as equipes filiadas para contribuir com a formação de atletas por meio das categorias de base, como explica o técnico estratégico esportivo do clube e responsável pela parte administrativa, Lucas de Marco. “Fomos agraciados com esse projeto no ano passado e começamos a usufruir agora. São R$580 mil em recursos humanos nos próximos quatros anos. Também captamos verba através do Imposto de Renda, junto ao Ministério dos Esportes para um projeto voltado à categoria de base do basquete. Além disso, mantemos convênio com a Prefeitura e estamos encaminhados junto ao Estado no Pró-Esporte”, afirma.
Outro ponto trabalhado nos bastidores pela diretoria é a regulamentação dentro da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Segundo o vice-presidente financeiro do clube, Geison Rauee, a legislação – em vigor desde o ano passado – determina como deve ser feito o processamento de dados pessoais das empresas para evitar uso inapropriado.
Um clube social, sem o social
Com as restrições de esportes coletivos, o União Corinthians trabalha forte para manter as atividades individuais, como o tênis e o beach tennis. No entanto, a saudade de ver as quadras lotadas e um grande púbico prestigiando os jogos fala mais alto. “A parte social é a que faz mais falta. O contato com as pessoas, os abraços, os encontros nas festas de final de ano e principalmente no futebol, já que estamos indo para o segundo ano sem campeonato com as nossas 35 equipes. Então faz falta ver isso aqui todo sábado lotado”, afirmam os dirigentes.
Para ele, estar à frente do Esporte Clube União Corinthians e poder prestar inúmeros serviços à comunidade, é motivo de orgulho. “Essas são instituições que nós temos que respeitar muito, tanto o União, quanto o Corinthians. Orgulho é a palavra que resume, porque temos a oportunidade, nesse momento, de estar remodelando o clube”, considera Marco.
A atual diretoria ainda pretende deixar como legado à comunidade, um clube que una social com esportivo e ofereça oportunidades. “Queremos que esse clube social possa ser atrelado com o esporte, que também é uma ferramenta social, de inclusão e participação. O desempenho vem na sequencia. A nossa estrutura é para formar categorias, fazer com que as pessoas pratiquem esporte e tenha base para possibilidades”, concluem.