Curta de Santa Cruz do Sul está entre os selecionados de mais de 10 países
Toda festa de aniversário sugere a celebração de uma história, mas para o Festival de Cinema de Gramado chegar aos 45 anos também significa interpretar o presente e projetar o futuro com os olhos no retrovisor. É com essa percepção que o evento serrano apresenta, entre os dias 17 e 26 de agosto, os contrastes de um cinema brasileiro e latino-americano que, em constante transformação, entrelaça tradição e contemporaneidade. Com uma programação dedicada a destacar o melhor da mais recente safra de realizadores veteranos e de novos profissionais que despontam no cenário audiovisual, Gramado promete fazer uma festa à altura de seus 45 anos.
Mais uma vez à frente da gestão, a Gramadotur, autarquia realizadora dos eventos públicos da cidade serrana, reafirma seu trabalho transparente e contínuo com o Festival de Cinema de Gramado. “A possibilidade de coordenar um evento de forma ininterrupta nos permite aperfeiçoar diretrizes, consolidar metas e estabelecer uma dinâmica colaborativa. Para essa edição festiva de 45 anos, buscamos fazer novamente um trabalho sustentável e alinhado com toda a tradição e o significado de um evento da magnitude do Festival de Cinema, cuja trajetória tem papel histórico na comunidade gramadense e na cinematografia brasileira e latina”, comenta o presidente da autarquia Edson Néspolo.
Os gêneros presentes neste 45º Festival de Cinema de Gramado são diversos: há ficção, documentário e até o “falso-documentário”, como foi classificado o filme de Carlos Gerbase, “Bio”. Entre os curtas, mais uma vez há farto espaço para animações, modalidade também destacada pela personalidade que recebe o troféu Eduardo Abelin, o cineasta gaúcho Otto Guerra, que foi aplaudido de pé na coletiva ao ser anunciado. Dentre as produções concorrentes há também uma santa-cruzense, sendo representada pela produtora Pé de Coelho Filmes, com o curta "Através de Ti", dirigido por Diego Tafarel.
Para a diretora de eventos da Gramadotur, Iara Sartori, a importância de construir os 45 anos do Festival de Cinema de Gramado vai além da celebração de um simbólico aniversário. “Mesmo em tempos difíceis e adversos, onde a cultura recebe constantes cortes e cancelamentos, estamos tornando o Festival de Cinema uma realidade. Com um trabalho conjunto e a presença de apoiadores históricos que entendem a relevância da realização de um evento como Gramado, estamos prontos para escrever mais um capítulo da história desse festival reconhecido historicamente por sua resistência cultural”, aponta.
LONGA-METRAGENS BRASILEIROS
- “A Fera na Selva” (RJ), de Paulo Betti, Eliane Giardini e Lauro Escorel
- “As Duas Irenes” (SP/GO), de Fábio Meira
- “Bio” (RS), de Carlos Gerbase
- “Como Nossos Pais” (SP), de Laís Bodanzky
- “O Matador” (PE), de Marcelo Galvão
- “Não Devore Meu Coração!” (RJ), de Felipe Bragança
- “Pela Janela” (Brasil/Argentina), de Caroline Leone
LONGA-METRAGENS ESTRANGEIROS
- “Los Niños” (Chile/Colômbia/Holanda/França), de Maite Alberdi
- “Pinamar” (Argentina), de Federico Godfrid
- “El Sereno” (Uruguai), de Oscar Estévez & Joaquín Mauad
- “Sinfonía para Ana” (Argentina), de Virna Molina e Ernesto Ardito
- “El Sonido de las Cosas” (Costa Rica), de Ariel Escalante
- “La Ultima Tarde” (Peru), de Joel Calero
- “X500” (Colômbia/Canadá/México), de Juan Andrés Arango
CURTA-METRAGENS BRASILEIROS
- “#feique” (RJ), de Alexandre Mandarino
- “A Gis” (SP), de Thiago Carvalhaes
- “Cabelo Bom” (RJ), de Swahili Vidal
- “Caminho dos Gigantes” (SP), de Alois Di Leo
- “Mãe dos Monstros” (RS), de Julia Zanin de Paula
- “Médico de Monstro” (SP), de Gustavo Teixeira
- “O Espírito do Bosque” (SP), de Carla Saavedra Brychcy
- “O Quebra-cabeça de Sara” (RJ), de Allan Ribeiro
- “O Violeiro Fantasma” (GO), de Wesley Rodrigues
- “Objeto/Sujeito” (SP), de Bruno Autran
- “Postergados” (SP), de Carolina Markowicz
- “Sal” (SP), de Diego Freitas
- “Tailor” (RJ), de Calí dos Anjos
- “Telentrega” (RS), de Roberto Burd
CURTA-METRAGENS GAÚCHOS (Prêmio Assembleia Legislativa)
- “10 Segundos” (Canoas), de Thiago Massimino
- “1947” (Porto Alegre), de Giordano Gio
- “Através de Ti” (Santa Cruz do Sul), de Diego Tafarel
- “Bicha Camelô” (Pelotas), de Wagner Previtali
- “Cores de Bissau” (Porto Alegre), de Maurício Canterle
- “Gestos” (Porto Alegre), de Alberto Goldim e Júlia Cazarré
- “Kátharsis” (Caxias do Sul), de Mirela Kruel
- “Luna 13” (Porto Alegre), de Filipe Barros
- “Mãe dos Monstros” (Porto Alegre), de Julia Zanin de Paula
- “Secundas” (Porto Alegre), de Cacá Nazario
- “Sena, Os Fios em Prosa” (Porto Alegre), de Marcelo da Rosa Costa e Cacá Sena
- “Sob Águas Claras e Inocentes” (Porto Alegre)”, de Emiliano Cunha
- “Solito” (Porto Alegre), de Eduardo Reis
- “Telentrega” (Porto Alegre), de Roberto Burd
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