Alunos do Poli de Vera Cruz apresentam cultura local em projetos que envolvem diversas áreas do conhecimento
Quem é que nunca se desentendeu com a matemática? Ou não conseguiu desvendar as fórmulas de física e química? Para mostrar aos estudantes e auxiliá-los no entendimento dos conteúdos obrigatórios na escola e que estão presentes no dia a dia de cada um, a Escola Estadual de Ensino Médio Vera Cruz, o Poli, realiza anualmente a exposição de maquetes.
Além das disciplinas na área de exatas, o foco é ainda na história, geografia, biologia e língua portuguesa. Aliando todas as disciplinas, este é o momento de usar a criatividade e colocar em prática o aprendizado da sala de aula, o que exige pesquisa e dedicação dos alunos do terceiro ano, que têm o prazo de dois meses para a execução dos trabalhos.
De escolha livre para trabalharem em suas maquetes, os jovens estudantes podiam e deviam abusar da criatividade. Foi o que fez o grupo de alunos Rodrigo Jost, Ronald Bello e Michael Ramm, todos com 17 anos. O trio inovou e arrancou olhares curiosos de quem passou pela exposição montada no saguão do educandário durante a manhã e tarde desta segunda-feira, dia 14, com a maquete de “Revitalização do Cantinho Colonial”.
Após muita pesquisa, o trio desenvolveu toda a estrutura do ponto turístico vera-cruzense. Além de pensar em como montar e criar o projeto, visitas ao local foram fundamentais para trazer para a maquete o realismo do lugar. Conforme conta Rodrigo Jost, seu avô contribuiu – e muito – com a história do local, já que trabalhou por muitos anos na propriedade. A escolha, segundo o garoto, se deu a fim de resgatar a história da antiga Cascata do Franke e no que se transformou. “Antigamente, o moinho empregou e ajudou muitas famílias das proximidades. Hoje, está em funcionamento apenas a madeireira e a cascata serve como área de lazer e camping”, explica.
EDIFÍCIO CONTEMPORÂNEO
Os projetos elaborados pelos alunos do terceiro ano do Ensino Médio foram inovadores, trazendo diversas propostas. Entre elas, se destacou também o edifício vera-cruzense contemporâneo, um novo modelo de prédio para a Prefeitura Municipal. O grupo composto por Bruna Fuelber, Carolina Gressler, Débora Bullerjahn, Letícia Habeck e Pedro Mans projetou uma estrutura com linhas retas e formas geométricas simples. No projeto da Caixa D’Água, mais conhecido ponto turístico de Vera Cruz, a ideia foi trazer movimento e conceitos futuristas.
Confira a matéria completa na edição desta terça-feira do Jornal Arauto.
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