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Seminário Regional reafirma a importância do APL como estratégia de desenvolvimento

Publicado em: 17 de agosto de 2017 às 19:48 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 15:27
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto: Divulgação
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    Encontro debateu governança e diretrizes da entidade

    O APL VRP – Agroindústria e Produção de Alimentos realizou na quarta-feira (16), a segunda etapa do Seminário Regional de Cooperativismo, Governança e Produção de Alimentos do Vale do Rio Pardo, no Anfiteatro da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). Na ocasião houve o debate da temática Governança como estratégia de Gestão Interinstitucional, pelo professor Carlos Eduardo Ruschel Anes. 

    Anes destacou a importância da governança e gestão para a produção de alimentos, assim como relatos da dinâmica produtiva. “Levantamos alguns questionamos para o entendimento da agricultura familiar, como uma produção não industrial”, observou. Segundo ele, é necessário que a governança esteja alerta ao que está acontecendo junto às famílias produtoras dentro das propriedades. “Há necessidade de uma análise situacional da produção familiar, de conhecer esse processo. A partir do conhecimento disso, serve como objeto para definir objetivos, propostas e ações estratégicas mais adequadas à realidade dessas famílias produtoras”, citou. 

    Após, as discussões se concentraram sobre o posicionamento do APL VRP, sendo que as entidades presentes deram seus depoimentos a respeito da atuação da instituição. No total, foram 33 entidades que se pronunciaram.

    O pró-reitor de Pesquisa e Extensão da Unisc, Angelo Hoff, observou que o Seminário teve um resultado positivo. Ele destaca que a discussão agora parte para a definição de um novo coordenador. “Queremos aproveitar o momento de transição para dar uma nova força para todo o conjunto, para que haja novas adesões e tenhamos mais entidades por afinidade nessa nossa caminhada”, destacou.

    O coordenador da Governança do APL VRP, Sérgio Reis, fez uma avaliação positiva do Seminário. Em especial da participação das entidades da Governança, onde 33 entidades deram seu depoimento pela sequência do trabalho da entidade. “Foi um Seminário muito importantes para o futuro do APL, tanto na questão das cooperativas, na primeira etapa, como da parte da governança, que deu uma linha de pensamento para as nossas atividades”, observou.  Sérgio também destacou a abertura da sucessão da coordenação do APL VRP. “Estamos chegando ao final do convênio e se sente a necessidade de uma renovação da coordenação. Eu não gostaria de continuar para oportunizar a outras entidades e pessoas para contribuir com o APL”. A definição do novo nome deve ser realizada no dia 12 de setembro, quando ocorrerá uma definição em relação ao financiamento do arranjo, sendo que os recursos disponibilizados até então eram do BIRD por um convênio que encerra em dezembro de 2018. Até agora o Governo Estadual não se posicionou se o programa irá continuar recebendo recursos públicos a partir de 2019.

    Além da sucessão da coordenação, no dia 12 de setembro também ocorre uma definição em relação ao reposicionamento do APL. O gestor do APL, Jesus Edemir Rodrigues destaca que está sendo discutida a composição da governança, onde várias entidades fazem parte. “A discussão é se vai continuar como está composta hoje, ou se vamos escolher uma representação de cada município para compor a governança, mais as entidades que realizam um trabalho em nível regional, além dos agricultores através das cooperativas e das associações”, cita. Segundo Jesus, estudos apontam que uma governança com grande número de participantes é mais difícil de chegar a definições por consenso sendo necessário muitas vezes abrir processo de votação para as decisões. Mas isso é a atual governança que deverá decidir na próxima reunião.