Segundo o Urologista Eduardo Gröhs, problema não está relacionado apenas aos homens mais velhos, tendo-se queixa também por parte dos mais jovens
Estima-se que a impotência sexual, também chamada de disfunção erétil, acometa mais de 40% dos homens em algum período da vida. A observação é do urologista Eduardo Gröhs, convidado do Arauto Saúde desta semana, que esclarece dúvidas sobre o assunto, entre elas, de que o problema não está relacionado apenas aos homens mais velhos, tendo-se queixa também por parte dos mais jovens.
O profissional salienta que esse termo engloba uma série de diagnósticos, sendo importante avaliá-los para definir uma conduta mais adequada quanto ao tratamento. Dessa forma, observa que os casos de impotência sexual masculina podem estar associados a aspectos físicos ou psicológicos. “Existem casos que são físicos ou orgânicos, que podem estar associados com problemas de saúde como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. Também têm as causas psicológicas, que envolvem outros fatores, pois temos muitos componentes emocionais, seja pessoais, do relacionamento e derivados da própria falha que o homem tem, o que acarreta na falta de autoconfiança”, explica Gröhs. Sendo assim, reforça a importância de o paciente ser bem avaliado, de modo a saber se a parte física pode ter levado ao problema emocional, ou se o emocional é que não está tendo resposta.
O urologista alerta, ainda, que alguns homens com esse problema podem ter ereções noturnas, durante o sono, e que essa situação, se relatada ao profissional, pode auxiliar na definição ou suspeita em relação ao diagnóstico. “Quando um paciente tem ereção noturna, pode ser um sinal de que ele ainda tem funcionamento arterial e de que, na verdade, as causas psicológicas é que possam estar interferindo e causando a falha na hora da relação sexual”, ressalta.
Quanto às medicações para estimular a ereção, o profissional frisa que muitos homens usam com o objetivo recreacional, não necessariamente por necessidade. “Embora muitas pessoas precisem das medicações, outras usam como um reforço na sua capacidade de ereção”, alerta. Contudo, orienta a buscar ajuda profissional quando identificado o problema, de modo a ter um diagnóstico correto, já que muitos pacientes que usam medicação por conta própria e não tem a resposta que esperam, acabam acreditando que seu problema não tem solução, quando muitas vezes, é possível tratá-lo adequadamente.