Após período sem apresentações em virtude da pandemia, Dalvan Wendler prepara shows pelo RS e Santa Catarina
Ser músico sempre foi uma certeza na vida de Dalvan Wendler. Isso porque o jovem cresceu acompanhando o pai e os tios levando alegria para as pessoas através das canções. Ambos, eram integrantes de uma banda que, mais tarde e com outra formação, proporcionou a primeira experiência do santa-cruzense nos palcos com o instrumento que escolheu: o saxofone. Hoje, em carreira solo, o músico de 28 anos segue encantando o público, mas, dessa vez, em um projeto que explora a música eletrônica.
Apesar de ter nascido em Santa Cruz, Dalvan residiu com a família no município de Tunas até os 15 anos. Mas foi aos 12, que veio a inspiração e a certeza do que queria aprender. "Teve um dia que meu irmão, que também é músico, chegou em casa com o dvd acústico do Roupa Nova. Quando olhei e vi o Milton Guedes tocando, decidi que era isso que eu queria. Aí meu pai me presenteou com um sax e comecei a vir para Santa Cruz, a cada quinze dias, fazer aulas de música", conta o músico.
Mais tarde, o jovem músico voltou a morar na cidade onde nasceu para cursar o ensino médio, mas já visava algo maior: a banda do 7º Batalhão de Infantaria Blindado de Santa Cruz (7º BIB). Por lá, ficou durante oito anos e, nesse meio tempo, teve oportunidade de atuar em bandas da Oktoberfest, Anos Dourados, Lusco Fusco e Kaiwana. Mas foi em meio à pandemia, que Dalvan – assim como toda a classe artística – teve que se reinventar. "Como eu vivo só da música, tive que pensar em outras possibilidades e comecei com trabalhos como serenatas e homenagem com o saxofone em frente à casa das pessoas, além das lives", afirma.
No entanto, um outro projeto desenvolvido pelo santa-cruzense vem chamando atenção: canções internacionais interpretadas no saxofone."Sempre gostei de música eletrônica. Em 2014, quando passei em um concurso do exército e fui fazer a segunda fase no Rio de Janeiro, vi um cara no shopping tocando eletrônica no sax e achei legal. Aí em 2019 quando sai da banda do quartel, decidi encarar porque era algo moderno e, até então, não tinha fazendo isso aqui no Estado", destaca.
O sucesso foi tanto que Dalvan retornou ao palco do Pavilhão Central do Parque da Oktoberfest, mas não como integrante de banda e sim, como um dos responsáveis por embalar o público e a marcar a noite das candidatas na Escolha das Soberanas da 36ª Festa da Alegria. "Foi um momento bem marcante. Eu escolhi Santa Cruz e poder fazer parte de um evento como esse foi a realização de um sonho", salienta.
Hoje, sob os olhos do produtor Rodrigo Santiago, Dalvan Wendler conta com uma agenda repleta de compromissos. Há exibições solo marcadas em todo o Estado e também em Santa Catarina. O trabalho do saxofonista pode ser conhecido através da rede social Instagram, no @dalvansaxhouse e os contatos pelos telefone 9 9630 1959. Para o jovem, a música representa tudo. "É tudo que eu tenho desde criança e o que eu fiz até hoje. Incentivo muito quem quer iniciar, porque é um mar infinito de possibilidades. Tem que correr atrás mas vale muito a pena. Não há nada mais prazeroso do que estar no palco e tocar o coração das pessoas", finaliza.