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Quatro bairros de Vera Cruz têm larvas do mosquito transmissor da dengue

Publicado em: 27 de fevereiro de 2020 às 08:13 Atualizado em: 21 de fevereiro de 2024 às 23:08
  • Por
    Lucas Miguel Batista
  • Fonte
    Assessoria de Imprensa
  • Foto Lucas Batista/Jornal Arauto
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    Vigilância localizou focos nos últimos dias e diz que município está infestado

    Vera Cruz está infestada pelo mosquito Aedes aegypti. A presença de larvas em pelo menos quatro bairros – Centro, Leopoldina, Imigrante e São Francisco – foi detectada pela Vigilância Sanitária na semana passada, durante coletas realizadas em diversos pontos. Foram capturadas mais de 20 larvas da espécie que transmite dengue, febre chikungunya e zika vírus.

    A armadilha instalada junto à antiga Estação Rodoviária é uma das que apresenta larvas do Aedes. No mesmo local, há um ano, já havia sido encontrada uma larva do mosquito. Na ocasião o caso foi isolado. Desta vez, entretanto, outras armadilhas também registraram larvas da espécie. É o caso do Parque de Máquinas da Prefeitura e das Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Rural, além de armadilhas de pontos comerciais.

    As larvas são analisadas no laboratório próprio da Vigilância Sanitária. Agentes de Endemias e Comunitários de Saúde já iniciaram a chamada delimitação do foco, vistoriando casas, pontos comerciais e demais áreas no entorno do local onde a larva foi coletada e realizando novas coletas em um raio de 300 metros.

    O coordenador da Vigilância, médico veterinário André Mello Sant’Anna, explica que com a quantidade de larvas encontradas o município já é considerado infestado pelo mosquito. “A população precisa nos ajudar a intensificar as ações e eliminar criadouros do mosquito redobrando os cuidados com água parada e evitando um surto de dengue como ocorreu nos municípios vizinhos em anos anteriores”, alerta.

    Conforme ele, os vera-cruzenses podem se proteger, especialmente no início da manhã e no final do dia, usando repelentes. Outra medida que pode ser tomada é a instalação de telas em portas e janelas e o uso de mosquiteiros. O mosquito prefere áreas residenciais, onde há pessoas para se alimentar”, lembra Sant’Anna.