Covid 19

Coronavírus: Senado aprova projeto que prevê R$ 600 mensais a trabalhadores informais

Publicado em: 30 de março de 2020 às 18:43 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 08:10
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    G1
  • Foto: Divulgação
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    Projeto prevê três meses de auxílio emergencial para autônomo maior de 18 anos que cumpra critérios de renda, entre outros requisitos

    O Senado aprovou nesta segunda-feira (30) em sessão virtual, por 79 votos votos a zero, o projeto que prevê o repasse de R$ 600 mensais, durante três meses, a trabalhadores informais. A aprovação foi motivada pela pandemia do novo coronavírus.

    A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na semana passada segue para a sanção do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o projeto, fica limitado o pagamento do auxílio a duas pessoas da mesma família.

    O projeto do governo previa R$ 200 por mês. No Congresso, os parlamentares aumentaram o valor para R$ 600. Pelo texto, a trabalhadora informal que for mãe e chefe de família terá direito a duas cotas do auxílio emergencial, ou seja, receberá R$ 1,2 mil por mês, durante três meses.

    A proposta estabelece uma série de requisitos para que o autônomo tenha direito ao auxílio, apelidado por alguns parlamentares de “coronavoucher”.

    Segundo o projeto, o trabalhador precisa ter mais de 18 anos, cumprir critérios de renda familiar e não pode receber benefícios previdenciários, seguro desemprego nem participar de programas de transferência de renda do governo federal, com exceção do Bolsa Família (veja mais detalhes abaixo).

    Inicialmente, o governo federal anunciou que o auxílio emergencial mensal seria de R$ 200. Na Câmara, o relator da proposta, Marcelo Aro (PP-MG), sugeriu um aumento do valor para R$ 500. E, após acordo entre deputados e representantes do governo, ficou acertado o montante de R$ 600 mensais.

    De acordo com a Instituição Fiscal Independente (IFI), ligada ao Senado, o auxílio emergencial, nos três meses de pagamento, custará aos cofres públicos cerca de R$ 59,8 bilhões.

    O relator da proposta no Senado, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), propôs algumas mudanças na redação da proposta que não forçam o reenvio do texto para a Câmara dos Deputados.

    Uma das mudanças prevê que o benefício será recebido pelo trabalhador em três prestações mensais, para garantir que a ajuda seja concedida ainda que haja atraso no cadastro dos beneficiários.

    Com informações do G1***