Saiba como pedir ajuda em caso de agressões durante o período da quarentena
A pandemia do novo coronavírus altera o funcionamento de atividades em todo o mundo, mas não retira a atenção dos órgãos de segurança a temas importantes, como os casos de violência doméstica. Segundo a ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero e empoderamento, em um contexto de emergência, aumentam os riscos de violência contra mulheres e meninas devido ao aumento das tensões em casa.
E esse assunto tem atenção da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Conforme a titular da pasta, Lisandra de Castro de Carvalho, embora os registros no município não tenham aumentado, a equipe trabalha em regime de atendimento a casos graves e urgentes. Por isso, vítimas de agressões ou outros tipos de violência podem e devem procurar a polícia. O registros, durante o período da quarentena, são realizados na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), na Rua Ernesto Alves, no centro.
O documento divulgado pela ONU Mulheres também ressalta que o impacto econômico da pandemia pode criar barreiras adicionais para deixar um parceiro violento e que sobreviventes da violência podem enfrentar obstáculos adicionais para fugir de situações assim. Por isso, quem precisar de ajuda para o deslocamento pode acionar a Brigada Militar pelo telefone de emergência 190. Segundo a assessoria do Comando da Brigada Militar, o policiamento segue normalmente neste período, com atuação da Patrulha Maria da Penha. Em Venâncio Aires, segundo a comandante da 3ª Companhia da Brigada Militar de Venâncio Aires, capitão Michele Vargas, os dias de visitas inclusive foram ampliados devido ao aumento do efetivo.
Ação na Europa
Por conta dessas situações de violência durante o isolamento, o governo da França anunciou nesta semana que pagará quartos de hotel para vítimas de violência doméstica,após dados mostrarem que o número de casos de abuso subiu consideravelmente durante a primeira semana de quarentena para conter a propagação do coronavírus.
No final da semana passada, o governo francês constatou que os abusos domésticos reportados à polícia subiram 36% em Paris e 32% no resto do país após a imposições de restrições. Os casos incluíram dois assassinatos.
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