Junto com a crise financeira, ir ao mercado deve se tornar cada vez mais caro
E se a pandemia do novo coronavírus já traz reflexos econômicos negativos para a sociedade, com demissões, reduções de salários e pausa no comércio de produtos, outra questão já faz parte da lista de preocupações dos especialistas. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o preço médio dos alimentos da cesta básica do brasileiro saltou de 0,19% no dia 2 de março para alta de 1,64% em 26 de março.
Conforme o doutor em Economia e professor da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), Silvio Cezar Arend, a notícia é muito ruim, pois aumenta a dificuldade de ter uma alimentação adequada. Além disso, partes de ações do governo, como o auxílio de R$ 600 para autônomos, acabam consumidas pela elevação do preço de alimentos. Porém, conforme Arend, enquanto houver pressão de demanda, a tendência é de elevação nos preços.
A intensificação da demanda, segundo o especialista, se deve as refeições realizadas em casa durante a quarentena e ao estoque de produtos que muitas familías realizaram. Com a estimativa da pandemia persistir, a esperança fica na redução do impacto com o início de safras – como a do arroz e feijão, itens que tiveram alta na cesta básica – e também com a diminuição de compras por parte de quem adquiriu produtos em massa.
Segundo Arend, o cenário ideal para melhorar a situação nos supermercados – embora distante – seria o fim da pandemia e também da estiagem. Afinal, com a seca, produtos no Rio Grande do Sul também passaram por elevação de preço, como o leite, ovos e carnes. "Por isso, a necessidade de políticias públicas e ações do governo para minimizar os efeitos e fazer a manutenção das rendas. O aumento do valor da cesta básica sempre é preocupante, ainda mais neste momento", comenta.
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