Para elas, a leitura foi apresentada bem cedo, ainda na barriga da mãe, e hoje é hábito
Para se aventurar no mundo mágico dos livros, basta soltar a imaginação. E isso a criançada tem de sobra. A facilidade com que se transportam para dentro das histórias deixa a leitura ainda mais divertida e fascinante. E quando apresentados desde cedo aos livros, os pequenos costumam levar o hábito para o resto da vida. Até os mais novos, que ainda ensaiam as primeiras palavras, aprendem e se desenvolvem a partir da leitura feita pelos pais e professores. Neste 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil, a reportagem do Grupo Arauto conta as experiências de crianças que são apaixonadas pelas histórias.
Uma paixão chamada leitura
Quando Isadora Batista Moraes, de nove anos, soube que seria personagem nesta reportagem questionou à mãe: “mas por que vou aparecer no jornal? Sou só uma garota que gosta de ler”. Para a menina, a leitura é assim, algo natural, uma atividade que faz parte da rotina. A estante, na biblioteca de casa, mostra o gosto pelas histórias. Está repleta de livros, a maioria deles da série “Diários de uma garota nada popular”, da escritora americana Rachel Renee Russell – os preferidos dela. “Eu gosto muito desta coleção porque fala de uma garota e conta várias histórias sobre a vida dela, sobre amizade, amor, carinho e sinceridade”, revela.
Estudando pela manhã, no 4º ano do ensino fundamental, ela conta que os momentos favoritos para a leitura são depois do almoço ou à tarde, no turno oposto da aula. Na escola, os horários dedicados para a leitura também são os mais esperados por ela. “Não leio todos os dias, mas quando eu começo a ler um livro é muito legal”, explica. A mãe, Jaqueline Bastos, conta que desde o período da escolinha era notório o prazer de Isadora em ouvir histórias. “Hoje ela tem facilidade em produzir textos. O vocabulário é rico. E os textos são enormes, até demais”, afirma, aos risos. A menina confirma que se empolga ao escrever e que adora soltar a imaginação na hora de colocar as palavras no papel. “Coitada das minhas professoras”, diz, ao explicar que os textos chegam a ter seis páginas. “Aprendi a escrever bastante com a minha mãe, porque ela também é professora. Quando eu era pequena e não sabia escrever muito, meus pais me ensinavam e liam os livros pra mim”, explica.
Quando a leitura inicia na barriga da mãe
Para se aventurar nas histórias, nem sempre é preciso saber ler. Mesmo aqueles que ainda não conseguem juntar as sílabas e formar as palavras já têm a leitura como um hábito. Sabe como? Com a ajuda dos pais, avós, tios, professores, os grandes incentivadores da leitura nesta fase da vida.
Ainda na barriga, Mariana Paz Silva já dava sinais de que gostava muito quando a mãe lia para ela. Agitava-se sempre que Patrícia Paz Silva começava a ler. Um gesto de carinho entre ambas. E o hábito seguiu após o nascimento. “Hoje, com três meses e meio, ela já parece prestar mais atenção e até interagir em alguns momentos com sorrisos e sons que ainda não definimos bem o que são”, conta a mãe, orgulhosa.
No repertório estão clássicos infantis como Branca de Neve, Cinderela, Rapunzel e João e Maria. Além disso, a pequena adora os livros com sons – muito indicados aos bebês – com os quais brinca, vê as cores e sente as texturas. Segundo Patrícia, a ideia é que, com o passar do tempo, seja estabelecida uma rotina de leitura e que Mariana possa escolher as historinhas que quer ouvir.
NA LEITURA, O APRENDIZADO
Com seis anos, Arthur Dettenborn Strohschoen está em fase de alfabetização na escola. Mas em casa também é incentivado ao aprendizado das palavras diariamente, através da leitura. Desde os três anos, antes de dormir, ele escolhe uma história e “mergulha” com a mãe no mundo da imaginação. “O Arthur adora o nosso momento da leitura. É quando estamos juntinhos, aprendendo e deixando nossa imaginação viajar”, revela Ana Cláudia Dettenborn.
Das histórias de animais, como gatinhos, cachorrinhos, bem como “Os três porquinhos”, Arthur passou a gostar mais de livros de dinossauros, de Minecraft – inspirados em um jogo eletrônico -, entre outros. Apesar de mudar suas preferências, nunca perdeu o gosto por escutar histórias. Segundo a mãe é isso que tem feito toda a diferença no aprendizado das palavras, bem como no desenvolvimento do filho. “Ele se sente estimulado a se aventurar, a ler palavras e, aos poucos, tenta avançar cada vez mais, para conseguir ler ele mesmo os livros”, arremata.
Esses trechos fazem parte da reportagem especial, do Jornal Arauto deste fim de semana. Confira o conteúdo completo na edição.
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