Proprietários de espaço para jogos de futebol se reinventam para superar pandemia
Com a pandemia do novo coronavírus, o casal Leandro Herberts e Vanessa Neumann precisou se reinventar. Proprietários de um espaço esportivo, os dois passaram a pensar em alternativas para garantir o faturamento em tempos de portas fechadas. Com isso, apostaram na produção de pastéis, que já faziam sucesso durante os jogos. Uma semana após a paralisação das partidas, no dia 18 de março, a ideia surgiu e foi abraçada pelos familiares. Hoje, a expectativa ocorre não somente pelo retorno do público nos campos da Cabana do Étti, mas também do sucesso que o novo empreendimento pode trazer.
Segundo Vanessa, que também trabalha com venda de roupas à domicílio, amigos e familiares auxiliam na mão de obra voluntária, divulgação e entrega dos pastéis. O grande grupo de apoio dá força para enfrentar o momento e conseguir administrar todas as tarefas, já que o casal tem dois filhos de seis e quatro anos. "Nossa rede de contatos é ampla devido à venda de roupas e aos jogos. Além disso, familiares e amigos divulgaram em grupos de condomínio e de rua. Estamos impressionados e muito contentes com os feedbacks que recebemos. São muitos retornos positivos e construtivos", comenta.
Os pastéis, que em época de jogos eram apenas de carne, passaram a ter as variações de estrogonofe, frango, queijo, calabresa, brócolis, chocolate e prestígio. A expectativa, segundo Vanessa, é ampliar para até 12 sabores. "Já tivemos muitos planos neste período de dois meses, mas sabemos que há muito para aperfeiçoar, investir e descobrir", destaca. Por isso, ela aconselha a todos a buscarem uma solução. "Apesar das necessidades financeiras de todos, faça o que fizer com amor e dedicação. Às vezes, o mais simples pode se tornar incrível! As pessoas têm um potencial enorme de se reinventar. Talvez o produto esteja pronto, a solução na nossa frente, mas não enxergamos", comenta.
Por isso, enquanto a pandemia não passa e as portas da cabana seguem fechadas, os dois se desafiam em novas aventuras, focados em manter a manutenção dos campos e da estrutura para o retorno, mas também esperançosos sobre as novas oportunidades financeiras. "Muitos projetos foram adiados, mas temos boas perspectivas, pois sabemos da paixão do público pelo futebol. A cabana surgiu por acaso, há 15 anos, e virou negócio. Quem sabe com os pastéis também será assim", diz.
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