Das quatro acusações apontadas pela CPP, parlamentar foi cassado em duas. Entenda
Alceu Crestani (PSD) não ocupa mais uma cadeira na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul. O parlamentar teve o mandato cassado na tarde desta quarta-feira (27), após julgamento em plenário. Essa era a última etapa do processo da Comissão Parlamentar Processante (CPP), instaurada para apurar as denúncias do Ministério Público contra o vereador, dentre elas, a prática do suposto esquema de rachadinha e manutenção de assessor fantasma.
Após as alegações da CPP, vereadores e defesa, foi conduzido o processo de votação, dividido em quatro itens. As duas primeiras, diziam respeito ao crime de concussão, ou seja, a exigência de partes dos salários de servidores da Câmara, conhecida como rachadinha, configurando improbidade administrativa no âmbito administrativo e cível e quebra de decoro parlamentar no âmbito do parlamento. Em ambos os itens, Crestani foi cassado com 14 votos favoráveis, 1 contrário e 2 abstenções.
Favoráveis: Alberto Heck (PT); Gerson Trevisan (PSDB); Licério Agnes (PSD); Cléber Pereira (PSD); Ari Thessing (Cidadania); Zé Abreu (PTB); Bruna Molz (Republicanos); Luizinho Ruas (PSD); Elstor Desbessel (PL); Mathias Bertram (PTB); Hildo Ney Caspary (PP), Alex Knak (MDB), Edmar Hermany (PP) e Francisco Carlos Smidt (PSDB).
Contrários: Elo Schneiders (PSD).
Abstenção: Alceu Crestani (PSD) e Solange Finger (PSD).
Já nas outras duas acusações da CPP, que apontavam o crime de peculato, ou seja, apropriação indevida de valores públicos condizentes a remuneração e manutenção de assessor parlamentar fantasma, Crestani foi absolvido.
No âmbito administrativo, que confirgura improbidade, foram 11 votos favoráveis e seis abstenções.
Favoráveis: Alberto Heck (PT); Gerson Trevisan (PSDB); Cléber Pereira (PSD); Ari Thessing (Cidadania); Zé Abreu (PTB); Bruna Molz (Republicanos); Luizinho Ruas (PSD); Elstor Desbessel (PL); Mathias Bertram (PTB); Edmar Hermany (PP) e Francisco Carlos Smidt (PSDB).
Abstenção: Alceu Crestani (PSD), Alex Knak (MDB), Hildo Ney Caspary (PP), Elo Schneiders (PSD), Licério Agnes (PSD) e Solange Finger (PSD).
E no âmbito do parlamento, que confirgura quebra de decoro, foram 10 votos favoráveis e sete abstenções.
Favoráveis: Alberto Heck (PT); Gerson Trevisan (PSDB); Ari Thessing (Cidadania); Zé Abreu (PTB); Luizinho Ruas (PSD); Elstor Desbessel (PL); Mathias Bertram (PTB); Hildo Ney Caspary (PP), Edmar Hermany (PP) e Francisco Carlos Smidt (PSDB).
Abstenção: Alceu Crestani (PSD), Alex Knak (MDB), Bruna Molz (Republicanos); Cléber Pereira (PSD); Elo Schneiders (PSD), Licério Agnes (PSD) e Solange Finger (PSD).
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