Covid 19

“A raiz do problema está na conduta das pessoas”, diz presidente da Amvarp

Publicado em: 22 de junho de 2020 às 15:15 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 12:28
  • Por
    Kethlin Nadine Meurer
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Guilherme Bica/Portal Arauto
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    Aumento no número de internações e casos leva região a se preocupar com bandeira vermelha

    Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta segunda-feira (22) com representantes do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Rio Pardo (Cisvale), da  Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp) e da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde foi apresentada a realidade da região no que se refere ao coronavírus, além de reforçados os cuidados que devem ser tomados pela população.

    No último sábado, a região retornou à bandeira laranja no modelo de distanciamento controlado devido às hospitalizações que ocorreram nos últimos sete dias e isso tem deixado em alerta tanto a Amvarp quanto o Cisvale que se preocupam com a bandeira vermelha. Segundo o presidente da Amvarp, Paulo Butzge, é preciso ter cuidado com uma expectativa equivocada em relação ao que acontece na região. "O que nós temos visto, é que parte da população entendeu que a vida mudou, mas existe ainda uma parcela significativa da população que ainda pensa e age como se nada estivesse acontecendo e a vida estivesse totalmente normal . A vida não está normal, as coisas não estão em uma situação de normalidade", comenta. Ainda conforme ele, se a conduta das pessoas for correta, será possível melhorar os indicadores e, como consequência, mudar a bandeira. 

     Butzge ressaltou a importância das pessoas continuarem adotando medidas de prevenção à Covid-19, para que seja possível, mais tarde, outras flexibilizações: "A raiz do problema está na conduta das pessoas. Não basta um comprometimento apenas por parte dos gestores, mas de toda a população. A vida continua, mas definitivamente o ano de 2020 é um ano de anormalidades". 

    Segundo o presidente do Cisvale, Cassio Nunes Soares, existe um cuidado tanto com a vida das pessoas como com a atividade econômica, principalmente no que se refere à produção do tabaco. Diante disso, também destaca a importância dos gestores dos municípios atentarem para as regras estabelecidas nos decretos. A coordenadora da 13º Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluce Reis, reforça a necessidade do uso de máscaras: "A bandeira laranja pode mudar em uma semana. Pedimos que a população seja responsável pela volta à bandeira amarela".