Prefeitos do Vale do Rio Pardo podem reforçar fiscalização a fim de evitar aglomerações
A preocupação com o aumento de casos confirmados e de internações para Covid-19 na região deixam em alerta os prefeitos do Vale do Rio Pardo. Somado a isso, os gestores demonstram aflição com uma parcela da população que estaria desrespeitando as regras de isolamento social e promovendo aglomerações.
A situação inclusive motiva uma reunião que será realizada na manhã desta terça-feira (23), promovida pelo Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Pardo (Cisvale) e Associação dos Municípios do Vale do Rio Pardo (Amvarp). De acordo com o presidente do Cisvale e prefeito de Pantano Grande, Cássio Nunes Soares, os prefeitos admitem estudar em conjunto medidas para evitar aglomerações. O temor maior é que algumas situações registradas nos últimos dias na região prejudiquem o trabalho de contenção da pandemia e façam com que a região atinja bandeira vermelha. "O que ninguém quer é a bandeira vermelha, até porque estaríamos regredindo e prejudicando a atividade econômica. Precisamos da contribuição da população, do contrário, em caso de desobediência das medidas, podemos estar estipulando mais restrições e até aplicação de multas não só para estabelecimentos, mas também para pessoas", disse.
Momento é crítico
Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (21), a titular da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Mariluce Reis, destacou que a região passa pelo momento mais crítico desde o início da pandemia. "Estamos com duas bandeiras pretas em indicadores importantes e que levam a classificação final da bandeira, que hoje é laranja, mas que se não tivermos cuidado pode virar vermelha. Estamos com aumento de casos em curva ascendente. Eu acho que os prefeitos têm toda a razão de estarem preocupados", destaca.
Ainda de acordo com Mariluce, a população deve colaborar. "A gente tem que voltar pra amarela, temos que manter o distanciamento. As pessoas precisam se conscientizar de que as multas que elas podem vir a pagar não são nada baratas e não é em dinheiro, é com a vida. A doença para uns é muito tranquila, mas pra outras não é. Para essas pesssoas pode custar a vida. Não é brincadeira, a pandemia existe" finaliza.
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