Covid 19

Governo do RS abre consulta sobre retorno presencial das aulas

Publicado em: 02 de julho de 2020 às 16:00 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 12:54
  • Por
    Guilherme da Silveira Bica
  • Fonte
    Governo do Estado do Rio Grande do Sul
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    De 2 a 12 de julho, mais de 1,5 mil entidades poderão opinar sobre a retomada e sugerir protocolos por formulário eletrônico

    Com o objetivo de elaborar uma solução coletiva e colaborativa, o governo do Estado inicia, nesta quinta-feira (2/7), uma consulta a 1.520 entidades representativas sobre a retomada presencial das atividades de ensino. Até o dia 12 de julho, serão recebidas sugestões sobre o retorno das aulas e protocolos de prevenção por meio de formulário eletrônico. “Chegamos a anunciar um modelo para o retorno gradual do ensino presencial no nosso Estado, mas é evidente que, diante do momento crítico que estamos vivendo, não haverá aulas presenciais neste momento. Mas se o agravamento da pandemia gerou a necessidade de suspendermos o que inicialmente havíamos proposto, também nos trouxe uma oportunidade para aprimorarmos a proposta”, afirmou o governador Eduardo Leite em transmissão ao vivo nesta quinta-feira (2).

    Embora ainda não tenha uma data, o governo já definiu que o retorno das atividades presenciais será gradual e por etapas de ensino, a cada duas ou três semanas. No formulário enviado diretamente a cada entidade, são apresentados quatro cenários, começando pela educação e deixando por último o ensino superior, por exemplo, ou iniciando e finalizando com a educação infantil. Mas também existe a oportunidade de que cada avaliador apresente um cenário próprio.

    A educação movimenta, no Rio Grande do Sul, mais de 2,5 milhões de pessoas, desde a pré-escola à pós-graduação, ou seja, cerca de 20% da sociedade gaúcha está envolvida, circulando (ou não) pelas ruas e ficando, em grande parte do tempo, juntas e ambientes fechados. “É muita gente envolvida e, evidentemente, devemos ter todo o cuidado, porque significa uma grande circulação de pessoas nos deslocamentos e, em grande parte do tempo, que ficarão juntas e ambientes quase ou fechados. Mas, de outro lado, temos a preocupação porque estamos falando da formação dos adultos que queremos, do futuro das gerações”, destacou Leite.