Arauto Saúde

Arauto Saúde

Arauto Saúde: a importância do médico manter um bom histórico do paciente

Publicado em: 07 de agosto de 2020 às 18:29 Atualizado em: 22 de fevereiro de 2024 às 14:44
Foto Divulgação
compartilhe essa matéria

Entrevistado da semana é o cirurgião e vice-presidente da Unimed VTRP, Neori Gusson

Qual a importância do médico manter um bom histórico do seu paciente? Por que é importante o paciente ser preciso nas respostas para os questionamentos do profissional, na hora da consulta? E por que é preciso que cada um monitore sua saúde para observar sintomas que podem levar a procedimentos de urgência? Estes foram assuntos abordado no Arauto Saúde desta semana, que conversou com o médico, cirurgião, vice-presidente da Unimed VTRP, com 35 anos de exercício da profissão, Neori Gusson.

A importância do médico acompanhar a história do paciente é muito expressiva para se fazer um diagnóstico, pois facilita para a identificação de doenças hereditárias, genéticas, e a evolução de doenças crônicas com mais precisão. Se o paciente é claro e objetivo nas informações, facilita a interpretação, o entendimento e a análise da informação para definir o diagnóstico, frisa Gusson, exemplificando com mudanças e evoluções que devem ser informadas para serem acompanhadas.

A conversa que o paciente traz para o médico é fundamental para orientar sobre o que deve ser avaliado e investigado ou para definir o diagnóstico. Se o paciente sabe informar de forma precisa o que sente, facilita. Se não tem a informação clara, o médico precisa interrogar para tentar chegar a essa objetividade. Quando começou a dor, quanto tempo está durando, qual a intensidade dela? Aumenta ou diminui? Está associada a algum movimento, a alimentação, a algum hábito de vida? Tudo isso contribui para a avaliação médica. “Ninguém melhor para entender o próprio corpo do que a pessoa”, salienta Gusson. Quando tem alguma coisa que de forma súbita começa a alterar, deve ser investigado, muitas vezes, de forma rápida. Como exemplo, Neori citou uma dor no peito, que pode não ser apenas um desconforto muscular, pode indicar algo grave, como um infarto. “Tem que valorizar quando o organismo sinaliza algo”, reflete. Não se assustar com coisas corriqueiras, pois pequenos desconfortos são normais, e o organismo sinaliza que é preciso fazer mudanças para melhorar o cuidado com o corpo. “Mas quando tem uma alteração muito intensa, de forma súbita, é importante investigar o mais precoce possível”, orienta o médico.