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“O prefeito foi meu pai e meu amigo. Com certeza, eu vou honrar o nome de Telmo Kirst”, diz Régis de Oliveira Júnior

Publicado em: 21 de dezembro de 2020 às 12:08 Atualizado em: 23 de fevereiro de 2024 às 07:55
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Portal Arauto
  • Foto: Guilherme Bica/Portal Arauto
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    Secretário do governo falou sobre os aprendizados deixados pelo chefe do Executivo

    Desde sua entrada na Prefeitura de Santa Cruz do Sul, como assessor de imprensa na Secretaria de Comunicação, o jornalista Régis de Oliveira Júnior encontrou no prefeito Telmo Kirst uma figura paterna. Foi com ele que destaca ter aprendido suas maiores lições e foi do modo de agir do gestor que Régis se inspirou para sua vida pública. De assessor a secretário de Comunicação, recebeu de Kirst o maior desafio de sua vida: assumir a Secretaria de Saúde, pasta na qual enfrentou e planejou ações durante a pandemia da covid-19.

    Entretanto, conforme destaca o jornalista, um dos maiores ensinamentos foi ter paciência, calma e tranquilidade. "O prefeito me deu muitos desafios para que eu pudesse alcançá-los e eu acho que eu sempre tentei dar o meu melhor. Sempre enxergou em mim um potencial de que poderia mais, tanto que acabou me concedendo a maior secretaria, que é a da Saúde, que lida com a vida das pessoas. O que ele também me ensinou e ficará marcado é a lealdade. Ele foi uma pessoa íntegra, correta, honesta e que era apaixonado por Santa Cruz. Ele queria muito ter terminado o mandato. Infelizmente, a doença não permitiu, mas ele também nos ensinou – com suas últimas duas palavras – que a gente precisa ir adiante. Que a vida segue. E é isso que vamos fazer agora", disse.

    Fora da política, Telmo Kirst também teve papel essencial na vida de Régis. "O prefeito foi meu pai, meu amigo e também meu confidente. A pessoa que estava sempre ao meu lado. Era uma relação de convivência diária, todos os dias, almoçar, jantar, passar fim de semana, dia dos pais juntos. Datas importantes. O último pedido que o prefeito me fez foi para estar junto com ele no momento mais difícil da vida dele, que era a morte. Ele me pediu, junto com a Maria (filha), para segurar a mão dele e a gente ouviu o último suspiro e as últimas palavras. Esse é um momento de reflexão, de analisar tudo e começar a pensar no futuro. Com certeza, eu vou honrar o nome de Telmo Kirst", comentou.