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Professores denunciam contradições no ensino privado

Publicado em: 31 de março de 2017 às 08:38 Atualizado em: 19 de fevereiro de 2024 às 13:23
  • Por
    Bruna Lovato
  • Fonte
    Sinpro/RS
  • Foto: Divulgação
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    Sinpro/RS iniciou mobilização nesta semana

    O Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) iniciou nesta quinta-feira (30), mobilização para denunciar a pais, alunos e sociedade as contradições do ensino privado gaúcho e do Sindicato Patronal (Sinepe/RS) na mesa de negociação salarial 2017. A ação se dará, principalmente, em frente às principais instituições de ensino privado em todo o estado. As negociações salariais 2017 iniciaram no dia 7 de março. No Rio Grande do Sul, o ensino privado tem mais de 35 mil professores que atuam na educação básica e na educação superior das instituições privadas de ensino.

    Confira algumas das denúncias:

    ● MENSALIDADES X REAJUSTE SALARIAL

    Apesar do reajuste das mensalidades escolares ter ficado acima da inflação de 4,69% (INPC), o Sinepe resiste na negociação do reajuste salarial de 7% reivindicado pelos professores. Em média, o reajuste da anuidade escolar ficou em 11% na educação básica e 10,5% na educação superior. 

    ● APROXIMAÇÃO SALARIAL NO ENSINO FUNDAMENTAL

    Os professores da educação infantil e dos anos iniciais (1º ao 5º ano) do ensino fundamental recebem salários inferiores aos professores dos anos finais (6º ao 9º ano), mesmo tendo a mesma formação e atividades. A reivindicação do Sinpro/RS para 2017 é de aproximar em, pelo menos, 20% os valores hora/aula dos professores da educação infantil e anos iniciais com os valores hora/aula dos anos finais do fundamental.

    Os professores também reivindicam:

    Educação Básica – promoção de formação dos professores e garantia de monitoria para auxílio ao professor nas turmas com aluno(s) com deficiência; reajuste de 9% para os pisos; duas semanas de indisponibilidade no recesso de julho e três feriados-ponte; garantia do direito ao descanso e ampliação da participação dos empregadores no custeio do plano de saúde.

    Educação Superior – reajuste do piso salarial para R$ 35,00 hora/aula; indisponibilidade dos professores no recesso de julho; período de férias anuais em janeiro e meados de fevereiro; garantia de autonomia dos professores; regulamentação e remuneração de todas as atividades docentes; aumento na participação do empregador no custeio de plano de saúde; garantia do desconto nos cursos de mestrado e doutorado.