Neste sábado, o Hospital Vera Cruz comemora seu aniversário, por isso vamos relembrar um pouco em imagens e relatos os primórdios
Neste sábado (31) comemoramos os 27 anos do Hospital Vera Cruz. Simmm, 27 anos desde que a Administração Municipal, com o aval da comunidade, adquiriu o prédio onde funcionava o Hospital Teresa, que acabou fechando as portas em 1996. Como este blog ama história e o amigo e colega colunista Álvaro Werner sabe disso, tratou de dar uma mãozinha.
A foto mais antiga, já meio apagada, revela o início da construção do hospital pelo Dr. Jacob Blész. Álvaro Werner acredita que tenha sido no início dos anos 30. O canteiro à frente, em primeiro plano, deve ser de verduras, pois o avô não plantava fumo. É onde fica hoje o início da rua Carlos Werner.
As imagens desta página pertenciam ao seu avô, Carlos Werner. A foto em destaque, já com o hospital construído, deve ser logo após conclusão da obra, porque não havia luz elétrica, que chegaria na Villa Thereza só a partir da metade da década de 30.
A última mostra o Hospital possivelmente já por volta de 1940, pois já havia postes de iluminação, com a estrada bem demarcada. As pessoas da foto são desconhecidas.
Memórias
Em depoimento realizado pelo dr. Arpad Blész para as colaboradoras do HVC Cíntia e Letícia, em 2008, alguns dados históricos foram armazenados. Em 1927, quando o médico húngaro Jacob Blész veio da Europa para Villa Thereza, iniciou o planejamento, junto de seu padrasto, o construtor Jacob Hauser, para construção de um hospital. Algumas lideranças comunitárias se engajaram.
Foram quatro anos para o prédio ser construído e foi aberto à comunidade em 1º de fevereiro de 1931, dia em que nasceu Arpad Ludwig Blész, filho do doutor Jacob Blész.
No relato, dr. Arpad menciona que o hospital ficou aberto de 1931 a 1942. De 1942 a 1945 esteve fechado em razão da Segunda Guerra Mundial. Sendo Jacob Blész imigrante, teve que se refugiar no período de guerra.
Em 1946, o Hospital Teresa foi reaberto. Durante dois anos, os procedimentos ambulatoriais eram realizados por freiras, que moravam no porão da casa de saúde. Os atendimentos eram em caráter particular, pois não havia previdência.
