Morde e assopra. O Grêmio não dá sossego ao seu torcedor. Na última terça-feira, foi a La Plata, numa batalha pela sobrevivência na Libertadores. Derrota significaria uma eliminação muito precoce, ainda no primeiro turno da fase de grupos. Pois o Grêmio se impôs, teve ímpeto e atitude, jogou com organização e com desenvoltura, suportou pressão inclusive com um jogador a menos. E venceu. Seu torcedor sorriu e imaginou que o futuro seria de uma sequência de bons jogos e bons resultados. Ledo engano. No sábado voltou ao Campeonato Brasileiro em Salvador e perdeu para o Bahia por 1 a 0. Fez um jogo ruim, outra vez. Em parte, porque ainda estava sob os efeitos do cansaço e da ressaca depois de vencer o Estudiantes. Mas em boa parte também porque o Grêmio é um time que tem problemas. Mesmo com um meio de campo formado por três volantes (Villasanti, Dodi e Du Quiroz), mais o Edenilson, que fez a sua estreia, o Grêmio seguiu deixando espaços e sendo vulnerável no meio campo. Sua defesa esteve exposta e fragilizada. Não fosse o goleiro Rafael Cabral, que também estreou, poderia ter sido mais elástico o resultado. Outra derrota fora de casa e o Grêmio ainda procurando regularidade, estabilidade e sequência.
Estreou. Edenilson viajou com a delegação e já jogou em Salvador, contra o Bahia. Não fez lá um grande jogo, mas pode sim ser bastante útil ao Grêmio. Inclusive na função em que foi escalado, pelo lado direito, posição ocupada pelo Pavón, agora afastado por lesão. Foi exatamente como o meia pela direita, não necessariamente um extrema, seu melhor momento com a camisa do Inter.
Banho de água fria. A rivalidade Gre-Nal não permite que um torcedor passe raiva sozinho. Se o Grêmio irritou no sábado, na noite de domingo foi a vez do Inter irritar a sua torcida, no empate em 1 a 1 com o até então lanterna Atlético GO, em pleno Beira-Rio. O primeiro tempo colorado foi muito ruim. Outra vez um time oscilando e apático. Que se submeteu à forte marcação do time goiano, adversário que colocou os 11 jogadores em bloco baixo, atrás da linha da bola. Sem um articulador que pensasse o jogo e só com o Wesley tendo a jogada individual para tentar quebrar a linha adversária, o Inter nada fez. No segundo tempo, melhorou ao menos a atitude. Mesmo saindo atrás, o colorado buscou o empate e abafou, insistiu, tentou. Mas faltou lucidez. E alguma qualidade. Num empate que será bastante lamentado pelo restante do campeonato. Não se perde ponto em casa para este tipo de adversário.
Ausências sentidas. Aranguiz, Alan Patrick e Valência, estes três muito especialmente, seguem fora e fazem muita falta ao time do Inter. Que perde consistência e lucidez no meio campo, e explosão, força e vitória pessoal na frente.
Desencantou. Rafael Borré enfim marcou com a camisa colorada. Fez seu primeiro gol na quinta, pela Sulamericana e voltou a marcar no domingo. A expectativa do torcedor é que agora embale. Porque seu desempenho, sua entrega e sua participação no jogo, agradam. Faltava o gol.
Estreia com derrota. O Avenida estreou no Campeonato Brasileiro da Série D no último sábado, nos Eucaliptos, contra o Cascavel. Fez um bom jogo, sob condições muito ruins do gramado em função da chuva. Foi castigado pela falta de efetividade de seu ataque e por um gol no finzinho, que deu a vitória ao adversário. Ainda assim, mostrou que pode fazer bom papel na competição.
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