Guris do Pagode: das junções de domingo para os palcos da região

O que era apenas uma brincadeira em jantares e churrascos de domingo, virou algo sério para um grupo de sete amigos de Venâncio Aires. Apaixonados por música, principalmente por pagode, João Vitor Fischer Deves, 17 anos; Lucas Deves Lenz, 17 anos; Vitor Roberto da Silva, 18 anos; Pedro Henrique Jank Spies, 17 anos; Miguel Luis Heck, 16 anos; João Lucas Ferreira, 18 anos; e Augusto Knak, 17 anos, formaram o grupo "Guris do Pagode".

"A gente se conhece há muito tempo, sempre fomos amigos, nossas mães também se conhecem. Depois da pandemia acabamos nos reaproximando e como levávamos instrumentos para os encontros e junções, sempre tocávamos alguma coisa", comenta Augusto Knak.

Ele destaca que cada um dos integrantes do grupo toca alguma coisa e que o gosto pelo pagode sempre foi algo comum. Assim, resolveram tornar o hobbie em algo um pouco mais sério. "Formamos o grupo em setembro de 2021, até então não era nada profissional. Mas foi ficando mais sério, fomos curtindo, e aí começamos a nos apresentar", conta.

Conforme Augusto, o grupo tem uma parceria com o cantor Noredi Rodrigues, também de Venâncio Aires. "Nosso primeiro show foi em Lajeado. Tocamos com ele e foi um momento muito especial. Ele sempre nos auxiliou e foi parceiro", ressalta. 

Para o integrante do Guris do Pagode, um dos momentos mais marcantes da trajetória do grupo foi um show feito na Sociedade Olímpica de Venâncio Aires (Sova). Além dele, outra oportunidade que sempre é lembrada pelos integrantes é o show feito pelo grupo Envolvência. "Eles tocaram aqui na cidade no ano passado e conseguimos passar uma tarde com o grupo. Conversamos, trocamos ideias e como eles são a nossa maior referência, foi ainda mais especial", afirma. 

A escolha pelo pagode, segundo Augusto, se deu, primeiramente, por todos os integrantes gostarem e, também, por ser um estilo animado, alegre e que envolve todas as pessoas.

Sobre o futuro, ele ressalta que os integrantes têm planos comuns, mas, também, individuais. "É algo muito particular. Falando por mim, a música é algo que me encanta, que me deixa feliz. Mas, obviamente, todos nós que integramos o Guris do Pagode temos planos, cada um tem uma carreira e um futuro planejado. Então é difícil afirmar como vai ser, mas é algo que queremos seguir, porque gostamos e nos faz bem", enfatiza.