Reunião na Secretaria de Logística e Transportes do Estado, em Porto Alegre, reuniu empresários e líderes políticos
Uma agenda, na manhã desta terça-feira (29), na Secretaria de Logística e Transportes do Estado, em Porto Alegre, reuniu empresários e líderes políticos do Vale do Rio Pardo no sentido de cobrar ações concretas de reforma das rodovias, tanto da RSC-471 como da RSC-153. O secretário de Logística e Transportes, Juvir Costella, garantiu que os investimentos para a pavimentação da RSC-471 iniciarão em novembro, possivelmente na primeira quinzena. Já a RSC-153 não tem prognóstico para que a equipe inicie os trabalhos, já que a estrada ainda não foi contemplada com recursos.
Segundo Costella, a Conpasul, empresa responsável pelas obras, teve o contrato rompido por não cumprir prazos. O secretário ressaltou ainda que a próxima empresa que assumir as rodovias não fará apenas uma reforma paliativa, e sim, contemplará as ERS’s com um novo recapeamento. “Até sexta-feira (dia 1°), eu posso dar com quase 100% de segurança a data de início. E há grande chance de as obras iniciarem antes do dia 15 de novembro”, afirmou Costella.
O deputado estadual Airton Artus (PDT) esteve na reunião com os colegas deputados Kelly Moraes e Edivilson Brum. Ele falou sobre as cobranças em defesa dos interesses da região e que vai manter o grupo mobilizado para que se consiga, nos próximos 20 dias, fazer com que o departamento comece os trabalhos. “Esse assunto é recorrente e uma reivindicação de todos. Sabemos que qualquer paliativo não é suficiente. É necessário um programa a médio e a longo prazo, pois as rodovias ganharam a importância como corredor de exportação. Além disso, existe o cotidiano, onde motoristas comuns precisam de segurança e conforto para trabalhar ou mesmo passear”, exaltou o deputado Airton.
Também estiveram presentes empresários de seis empresas de transporte, em sua maioria de tabaco, destacando que anualmente a RSC-471 recebe 6 a 7 mil contêineres, apenas envolvendo cargas de tabaco. Eles dizem que muitos caminhões não conseguem rodar devido aos grandes buracos, causando problemas ambientais e de segurança, com pedaços de molas e pneus soltos pela pista. “Precisamos de uma solução urgente”, constatou Gilberto Bender, diretor executivo do setor de exportação da CTA, de Venâncio Aires.
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