Paulo César da Silva destaca que espera justiça ao final do processo, em um possível júri, para amenizar o sofrimento dos familiares
O crime que chocou Santa Cruz do Sul e região em 22 de setembro, quando Cristian Alan dos Santos Carvalho, de 17 anos, e Maria Cristina dos Santos, de 54, filho e sua mãe, foram mortos a tiros no cruzamento das ruas Marechal Floriano e Tiradentes, no Centro da cidade, motivou a entrevista da Arauto News nesta terça-feira (29) com o advogado que representa a família das vítimas, Paulo César da Silva.
O advogado elogiou o trabalho conduzido pela delegada Ana Luisa Aita Pippi, que não cessou na busca de todas as provas e indícios sobre o fato. Segundo ele, o inquérito policial foi remetido ao Judiciário com indiciamento de duas pessoas, mas as investigações prosseguem, pois envolvem muitas questões. Para o advogado, como em qualquer crime de homicídio, a família está destroçada. Eram muito unidos, conta ele, “querem a justiça, e espera-se que ela seja feita. Que a gente consiga buscar um certo alento para essa família ao final de tudo isso”, declara.
Paulo César assume a figura de assistente de acusação, aquele dá o apoio, com acesso ao inquérito, e tem a função de acompanhar todos os atos do processo penal, na mesma trincheira do Ministério Público, acompanhando as audiências futuras, instrução do processo, e se assim o for, um plenário do júri, como costuma acontecer quando se trata de crime doloso contra a vida.
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