Política

Segundo turno consolida eleição com renovação recorde

Publicado em: 29 de outubro de 2018 às 08:09 Atualizado em: 20 de fevereiro de 2024 às 14:24
  • Por
    Luiza Adorna
  • Fonte
    Senado Federal
  • Foto: Nelson Jr./TSE
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    Nos sete estados em que os governadores tentavam se reeleger, apenas três tiveram sucesso

    Treze estados e o Distrito Federal escolheram seus governadores neste domingo (28), no segundo turno das eleições. Nos sete estados em que os governadores tentavam se reeleger, apenas três tiveram sucesso. No total, somados os resultados do primeiro turno, 10 candidaturas à reeleição tiveram sucesso no país e outras 10 foram derrotadas. É a primeira vez na história recente do Brasil, desde a redemocratização do país, que o número de reeleições bem-sucedidas para governos estaduais não supera o de reeleições fracassadas.

    Serão reconduzidos para um novo mandato, de 2019 a 2022, Waldez Góes (PDT), do Amapá; Reinaldo Azambuja (PSDB), de Mato Grosso do Sul; e Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe. Os novos eleitos são Wilson Lima (PSC), do Amazonas; Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal; Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais; Helder Barbalho (MDB), do Pará; Wilson Witzel (PSC), do Rio de Janeiro, Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte; Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul; Coronel Marcos Rocha (PSL), de Rondônia; Antonio Denarium (PSL), de Roraima, Comandante Moisés (PSL), de Santa Catarina; e João Dória (PSDB), de São Paulo.

    Fátima Bezerra é a única mulher a ser eleita para governar um estado em 2018. Ela é também a única senadora a vencer a sua disputa de segundo turno. Os outros senadores que disputavam neste domingo, João Capiberibe (PSB), do Amapá, e Antonio Anastasia (PSDB), de Minas Gerais, foram derrotados. Somando com os eleitos no dia 7 de outubro, três senadores deixarão o mandato para se tornarem governadores a partir de janeiro, e uma será vice-governadora.

    O estado com a disputa mais apertada neste segundo turno foi São Paulo. O ex-prefeito da capital, João Doria (PSDB), levou a melhor com 51,8% dos votos válidos, superando o atual governador, Márcio França (PSB). A diferença entre os dois foi de pouco mais de 700 mil votos, num eleitorado de mais de 33 milhões de pessoas. Já a vitória mais larga se deu em Minas Gerais, onde o empresário Romeu Zema (Novo), estreante na política, obteve 71,9% dos votos válidos. Ele venceu o senador Antonio Anastasia, ex-governador do estado.

    O segundo turno levou às urnas um total de 115,7 milhões de eleitores, cerca de 1,5 milhão a menos do que no primeiro. Aproximadamente 31 milhões de cidadãos não foram votar. O crescimento da abstenção entre os dois turnos, de 4,5%, foi o menor já registrado no país desde a retomada das eleições presidenciais, em 1989.