Após finalização do primeiro e segundo módulo, utilização do espaço deve começar a ser feita pelos quase 130 alunos
Iniciadas em julho do ano passado, as obras da Escola Família Agrícola de Vale do Sol completaram seis meses na última sexta-feira (26). Recebidas com grande expectativa por toda comunidade municipal e também da região do Vale do Rio Pardo, o prédio enfrentou as dificuldades climáticas e demorou para avançar e saiu ligeiramente do cronograma planejado.
As obras feitas na localidade de Formosa, no interior do município, referem-se, inicialmente, ao Módulo 1 da nova sede, localizada a 500 metros da atual Efasol. A instalação refere-se aos alojamentos, tanto feminino quanto masculino, e compreende uma área de 220 metros quadrados. O tempo de conclusão, a princípio, era de oito meses, mas o grande volume de chuva e os frequentes e repetitivos dias com precipitações impediram os operários de trabalhar e atrasou a construção. “Foram muitas intempéries climáticas, recorrentes nos últimos meses. Isso fez com que houvesse um atraso significativo na obra e é bem possível que seja concluída após o mês de março”, explicou o coordenador da Efasol, Régis Solano.
Apesar do ligeiro pessimismo, há motivos para ter esperança que as obras acelerem a partir dos próximos dias. Conforme revelou Solano, as paredes e a fundação do prédio já estão prontas e resta agora fechar o restante da estrutura. “Com isso, todos os detalhes internos, acabamentos e repartições podem ser feitos mesmo com o clima desfavorável, já que haverá toda a proteção necessária do próprio prédio. As obras estão andando e isso vai facilitar o trabalho mesmo em dias de chuva”. O tempo firme que agora tem sido mais rotineiro ajudou a acelerar as obras.
Segunda etapa
A sequência das obras também já está em processo. Solano conta que a construção da segunda parte do Módulo 1, ainda com alojamentos femininos e masculinos, está por sair. “O projeto está em análise da Caixa Econômica Federal em Santa Maria e o parecer logo deve sair, assim, a obra vai para licitação também, como foi no projeto anterior”, frisou.
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O uso pelos alunos do novo prédio é previsto assim que a construção dos alojamentos for concluída, bem como os módulos de cozinha/refeitório e do setor administrativo (estes dois últimos já fazem parte do Módulo 2). “Os alojamentos são a parte mais custosa e demorada, porque são as maiores repartições. A partir que esta etapa ser concluída, junto com cozinha e refeitório e também o setor administrativo, acreditamos que possamos colocar a estrutura em devido funcionamento. Esta é nossa maior expectativa”, arrematou Solano.
A obra
A construção da nova obra da Efasol é dividida em sete módulos. O primeiro está em etapa de construção. Os demais ainda não saíram do papel, mas contam com um planejamento definido, que trarão, além dos alojamentos, da cozinha e refeitórios e sala administrativa já supracitados, salas de aula, laboratório e biblioteca. As duas últimas etapas, ou seja, sexto e sétimo bloco, devem trazer um espaço para armazenamento e processamento de alimentos, bem como comercialização e também espaço de convivência.
Os alojamentos, de fato, ocupam quase 20% de toda a área pretendida para o novo espaço da Efasol, cerca de 1.200 metros quadrados. O prédio ao todo vai exigir um investimento de R$ 3,5 milhões, com mais de R$ 1,2 milhão destinado apenas ao Módulo 1, oriundo de emendas parlamentares e de contrapartida da Prefeitura de Vale do Sol. Os demais recursos para a construção das áreas restantes ainda estão em andamento e devem ser aprovados/repassados de acordo com o processo de construção do prédio.
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