Coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional da Saúde revela detalhes sobre as vacinas contra o coronavírus utilizadas atualmente na região
As vacinas fazem parte da nossa vida desde quando estamos em nossos primeiros meses de vida. Elas são importantes para garantir a prevenção de doenças graves que podem causar sérios problemas em nosso organismo. Atualmente, um assunto em destaque tem sido a corrida pela vacina contra a Covid-19. A coordenadora da 13ª Coordenadoria Regional da Saúde, Mariluce Reis, é a convidada dessa semana do Arauto Saúde e revela detalhes sobre as vacinas contra o coronavírus utilizadas atualmente na região e a importância da manutenção da vacinação contra as doenças já comuns, como a gripe.
Conforme Mariluce, as duas vacinas que estão sendo utilizadas no Brasil apresentam algumas diferenças. Referente à CoronaVac, a coordenadora afirma que a região recebeu 4.400 doses para aplicação da primeira dose e já tem outras 4.400 reservadas para completar a segunda dose. A CoronaVac apresenta um intervalo de aplicação de 28 dias entre a primeira dose e a segunda. Já a vacina de Oxford, após a primeira dose, tem um intervalo de até 12 semanas para a segunda ser aplicada. No entanto, Mariluce ressalta que os cuidados terão que continuar mesmo com a vacinação. “Os protocolos de segurança vão seguir por muito tempo e acredito que a máscara talvez não se torne hábito, mas a higiene das mãos acabe sendo uma mudança na cultura das pessoas”, destaca.
Outro ponto relevante, segundo a coordenadora, é a continuidade da imunização para outras doenças como a gripe, que poderia causar uma diminuição na imunidade da população. “Um fato importante no ano de 2020 é que conseguimos superar as metas de vacinação em muitos grupos prioritários, o que não ocorria em anos anteriores”, destaca Mariluce.
A meta para o ano de 2021 é a manutenção da vacinação da gripe como no ano passado, para que os riscos de casos graves do coronavírus diminuam. “Aguardamos que as pessoas venham novamente com essa vontade de vacinar, pois caso elas tenham a gripe, a imunidade pode baixar e, com isso, elas têm mais facilidade de pegar o coronavírus, pois ele afeta com mais força naqueles que estão com imunidade baixa. Tomando as vacinas da gripe, a pessoa também estará se protegendo”, ressalta a Coordenadora Regional da Saúde