Anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha
O Conselho Monetário Nacional, em reunião extraordinária, aprovou a operação para venda de parte das ações do Banrisul. O anúncio foi feito pelo ministro-chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, para a comitiva gaúcha que desembarcou nesta segunda-feira (27), em Brasília, para solucionar impasses na busca de uma saída para a grave crise financeira que afeta o Estado.
A comitiva, formada pelo vice-governador José Paulo Cairoli, pelos secretários da Fazenda, Giovani Feltes; e da Casa Civil, Fábio Branco; e pelos deputados Darcisio Perondi e Gabriel Souza, conseguiu ainda a confirmação da instalação da Câmara de Conciliação e Arbitragem. Nela, o governo do Estado tentará reverter a negativa do Tesouro Nacional ao pedido de adesão ao Regime de Recuperação Fiscal.
"Só foi viável e possível se fazer isso que fizemos ao longo do dia, embora o esforço dos técnicos da Fazenda e da Procuradoria, porque houve uma interferência extremamente positiva do ministro Padilha. Ele foi fundamental para que tivéssemos êxito", disse Cairoli. "Em um dia já tivemos a solução que imaginávamos que fosse acontecer ao longo da semana, numa projeção otimista", comemorou o vice-governador.
A interferência do ministro em favor do Estado começou pela manhã, quando, em uma reunião com a comitiva gaúcha no Palácio do Planalto, agendou reuniões com a secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, e com a ministra Grace Mendonça, da Advocacia-Geral da União (AGU).
No primeiro encontro, o grupo ouviu de Ana Paula que a Secretaria do Tesouro Nacional aceitaria discutir na Câmara de Conciliação os detalhes do Plano de Recuperação Fiscal do Estado. Na AGU, a comitiva teve a garantia de que a Câmara seria instalada tão logo o Tesouro formalizasse sua concordância, o que deve ocorrer nesta terça-feira.
"O presidente Michel Temer determinou que déssemos todo o apoio necessário ao Rio Grande do Sul", destacou o ministro Padilha, que completou: "Tenho convicção absoluta de que se for pela determinação do presidente Temer, pela vontade do ministro Henrique Meirelles (Fazenda), pela minha vontade, pela ministra Grace e pela secretária Ana, teremos um desfecho favorável para esta justa pretensão do Estado do Rio Grande do Sul".
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